terça-feira, 12 de janeiro de 2010
"SE EU ME LEVO COMIGO"
"Erros meus,má fortuna,amor ardente". Tudo se conjugou para um longo peregrinar,por perto,lá por longe,muito longe. Umas vezes,fugindo,outras, escondendo-se. Mas "De que me serve fugir da morte,dor e perigo,se eu me levo comigo?". Certo dia,teria vindo refugiar-se em lugar humilde. Lá está,em modesto largo,uma placa a assinalá-lo. Quem iria dar com ele ali? Chegar-lhe-ia lá,a toda a hora, o cheiro fresco do seu Tejo,do rio das suas Tágides. Talvez um barquinho lhe valesse,se,acaso,fosse avisado a tempo de que perigo rondava. Lá se escaparia,rio abaixo,ou rio acima,guiado por uma ninfa,sua amiga. "Aquela cativa,que me tem cativo,porque nela vivo já não quer que viva".
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