quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

MEMÓRIAS
















Do Fkickr Todas as imagens by Portuguese_eyes





terça-feira, 30 de dezembro de 2008

SEM TÍTULO - 4

Do Flickr,by Muchaxo
Do Flickr,by marcela paolantonio

Do Flickr,by _Robert C _


Do Flickr,by Bárbara Porto



Do Flickr,by Leonardo Dias - ...




Do Flickr,by Márcio Cabral Moura





segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

SEM TÍTULO - 3

Do Flickr,by Sergey Yeliseev
Do Flickr,by Doug Greenberg

Do Flickr,by Stewart Ho


Do Flickr,by Vicki's Nature



Do Flickr,by Umang Dutt




Do Flickr,by manitoon





domingo, 28 de dezembro de 2008

SEM TÍTULO - 2

Do Flickr,by neftos
Do Flickr,by mufflevski

Do Flickr,by Susan Renee


Do Flickr,by Miss Shari



Do Flickr,by The Rocketeer




Do Flickr,by tomspixels





sábado, 27 de dezembro de 2008

SEM TÍTULO - 1

Do Flickr,by UncaughtException
Do Flickr,by p_valdiviesco

Do Flickr,by cybertoad


Do Flickr,by WGyuri



Do Flickr,by Shelley Kay




Do Flickr,by PieterMusterd





NEGÓCIOS À PARTE

O moço fora a uma festa,longe de casa. Quando ela terminou,já se ouvia o galo cantar. Pior do que isso,o carro que o trouxera sumira-se,sem aviso,sabe-se lá porquê. Coisas que acontecem,
sempre que as bebidas e outras coisas mais intervêem.
Havia de arranjar outro,que os amigos são para as ocasiões. Felizmente,àquela hora,ainda havia um. Mas que um. Era um amigo que estava bem acompanhado. Fora sempre um grande coleccionador,e ali,naquela rija festa,arranjara mais duas para a sua colecção.
Quando se preparava para embarcar,uma das meninas desatou numa incontida e interminável choradeira,entremeada com uma forte determinação,ou ordem. Com este é que eu não vou,com este é que eu não vou. E dali não saía.
Teve de se lhe fazer a vontade,tanto mais que o amigo estava muito pouco interessado em a abandonar. Amigos,amigos,negócios à parte. Como já não restavam mais amigos,acabou por se encher de paciência,pois o combóio que por ali passava ainda ia demorar.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

UM MONTINHO DE TRABALHOS E UMA MONTANHA DE AJUDAS - XIV

79 - Efeito da calagem na mobilização do potássio e do magnésio nos solos. 1985

80 - Dinâmica do potássio,cálcio,magnésio e sódio no solo. 1985.

81 - Composição mineral de plantas de milho forragem e sua relação com a alimentação do gado leiteiro. 1986

82 - Composição foliar de milho grão e milho forragem. 1986

83 - Alguns dados sobre a fertilização das proteaginosas. 1986

84 - Índices de disponibilidade do potássio e do magnésio dos solos. 1986

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

BENDITA BROA

Andou lá por muito longe a comer pão que o diabo amassou,mas em boa hora. E não parecia à partida. Nem roupa,nem calçado capazes para levar ele tinha,tal era a carestia. Para tirar uma fotografia,que servisse de lembrança,teve de pedir emprestado,por uns momentos,o indispensável,senão o que haviam de pensar? Mas este é um maltrapilho. Não era,mas andava por perto.
Pois a vida lá correu-lhe de feição. Era um moço rijo. Papara muita broa e muito caldo verde. Alguém disse que é a melhor sopa do mundo,desde que nada lhe falte,claro. Não enjeitou qualquer trabalho,mas onde mais permaneceu foi em florestas,abatendo árvores. Poucos se atreviam a desempenhar tal tarefa em locais de clima agreste,como foi o seu caso. Acabava uma empreitada,pegava logo noutra. Era um frenesim,a aproveitar a maré. Isto,durante uns bons pares de anos.
Voltou rico,numa altura em que o dinheiro escasseava. E agora,o que vou fazer com ele? Analfabeto partira,analfabeto regressara. Não foi preciso repetir. Dois ou três o ouviram,gente letrada e honrada,ficando todos a beneficiar. Bendita broa e bendito caldo verde.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O MEU NATAL (EXCERTO)

A noite de Natal. Em meu País,agora,
O que não vai até romper o dia, a aurora!
As mesas de jantar,na cidade e na aldeia,
À luz das velas,ou à luz duma candeia
Entre risadas de crianças e cristais
(De que me chegam até mim só ais,só ais),
Dois milhões de almas e outros tantos corações,
Pondo de parte ódios,torturas,aflições,
Que o mel suaviza e faz adormecer o vinho:
São todas em redor duma toalha de linho!

ANTÓNIO NOBRE
Poesia Completa
Primeiros Versos
1988
Círculo de Leitores

SENHORA NAGONIA!

Georges! anda ver meu país de Marinheiros,
O meu país das Naus,de esquadras e de frotas!

Oh as lanchas dos poveiros
A saírem a barra,entre ondas de gaivotas!
Que estranho é!
Fincam o remo na água,até que o remo torça,
À espera da maré,
Que não tarda aí,avista-se lá de fora!
E quando a onda vem,fincando-a a toda a força,
Clamam todos à uma: "Agôra! agôra! agôra!"
E,pouco a pouco,as lanchas vão saindo
(Às vezes,sabe Deus,para não mais entrar...)
Que vista admirável! Que lindo! Que lindo!
Içam a vela,quando já têm mar:
Dá-lhes o vento e todas,à porfia,
Lá vão soberbas,sob um céu sem manchas,
Rosário de velas,que o vento desfia,
A rezar,a rezar a Ladainha das Lanchas:

Senhora Nagonia!
...

Senhora Daguarda!
...
Senhora d'Ajuda
Ora pro nobis!
Caluda!
Sêmos pobres!
Senhor dos ramos
Istrela do mar!
Cá bamos!
...

ANTÓNIO NOBRE
Poesia Completa

Lusitânia No Bairro Latino
1988
Círculo de Leitores

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

´PRESÉPIO

Nuzinho sobre as palhas,
nuzinho - em Dezembro!
Que pintores tão cruéis,
Menino,te pintaram!

O calor do seu corpo,
pra que o quer tua Mãe?
Tão cruéis os pintores!
(Tão injustos contigo,
Senhora!)

Só a vaca e a mula
com seu bafo te aquecem...

- Quem as pôs na pintura?

SEBASTIÃO DA GAMA
Pelo Sonho É Que Vamos
4 ª edição
Com um prefácio de Ruy Belo
Edições Ática
1992

POR UM FIO

A que um pobre estava sujeito. Para fugir de médicos de porta aberta,conseguiu abrigar-se sob a asa protectora de uma associação de bem fazer. Mas por muito pouco tempo. É que um dos seus esculápios lá achou que ele estava a abusar. E vai daí,apontou-lhe a porta de saída,um tanto à má cara.
Mas ele achou que não podia ficar desamparado. E na primeira oportunidade,tentou recorrer a outra asa protectora. Mas aí,um outro esculápio,da mesma família do anterior,o esperava. De que males padece? E ele,julgando que era para seu bem,contou a verdade. Então,queria esvaziar os cofres da casa? E depois? Que fosse dar uma volta.
Deixou passar uns tempos,e voltou à carga,na mesma porta,pois fora informado de que tinham mudado de esculápio. Aconselharam-no,também,a mentir,que estava são que nem um pero,mas as coisas,às vezes,acontecem,pelo que dera aquele passo. Assim fez e foi acolhido de braços abertos. Entretanto,ficara menos pobre,pelo que não deu grandes rombos nos cofres,apenas umas ligeiras beliscaduras.
Mas além da saúde,há a vida. E quis fazer um seguro dela. Lá estava,mais uma vez,um esculápio a examiná-lo,dos pés à cabeça,muito rigoroso,sócio,talvez,da empresa. Aquilo foi uma revisão geral,todo nuzinho,como lhe tinha sucedido na tropa,onde,ailás,o acharam capaz para todo o serviço,algum do qual foi prestado,sem reclamações.
Você já viu aqui esta saliência? No peito,um osso apontava um poucochinho. Nunca reparou? Não o incomoda? Não. Tem graça. Ora mostre lá as análises. O que vai aqui. Oh homem,você queria desgraçar a minha companhia? Vista-se. E trate-se. Olhe que isso está por um fio. Com que então queria deixar a família milionária?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

LÁ FORA É QUE SIM

Lá fora é que sim
me apetece estar.
Não ao pé do altar,
Virgem de Belém.

E se eu for lá pra fora?...
Amava-te igualmente...
Só o modo era outro
de rezar e ser crente.

Lá fora também andas...
Sem manto,sem coroa,
simples,Nossa Senhora!
Que mais linda és lá fora!...

Vais à fonte (e eu a ver-te
entre as mais raparigas
- virgens sem filhos,essas)
encher a tua bilha.

Vais lavar o Menino...
Mas a água é tão fria!...
Queres que te acenda o lume,
Virgem Maria?

SEBASTIÃO DA GAMA
Pelo Sonho É Que Vamos
4 ª edição
Com um prefácio de Ruy Belo
Edições Ática
1992

RENÚNCIAS

Coitado,do moço,não o deixavam ir ao cinema. Em primeiro lugar,estava o estudo. Pois é,mas, às vezes,quando o apelo era grande,não resistia,pisando o risco. Mas para que serve a cabecinha? Todos sabem que serve para muita coisa. Dizia-se nos velhos tempos que não era só para colocar o chapéu. Ele não tinha chapéu,mas queria,às vezes,quando o apelo era grande,ir ao cinema,sem lá em casa saberem.
E era simples. Entrava em casa,mesmo ali ao lado,antes do fim,quando aquilo estava no melhor da festa,no ponto das grandes decisões. Entrava em casa antes de se ouvir a barulheira das carripanas,sinal de que a função tinha terminado.
E está-se mesmo a ver,ou a ouvir,o que acontecia no dia seguinte. Coitados dos amigos que tinham cartão de livre trânsito. Eram massacrados tempos sem fim,até terem deitado tudo cá para fora. Compreende-se. Ele tinha de ver o filme todo.
Moral da história. As renúncias podem começar muito cedo,numa altura em que ainda os tecidos estão tenros. Felizmente,neste caso,sem importância,porque não vital. Mas quantas renúncias,no dealbar da vida,ou não,por esse mundo além,mundo alheio,cheio de renúncias,que só os que passam por elas as podem classificar. Mas há umas em que todos estarão de acordo. Quando não há que comer.

domingo, 21 de dezembro de 2008

UM LONGO SILÊNCIO

...
E tendo passado pelos três altares,Baltasar interrogou os sacerdotes:
- Dizei-me onde está o altar do deus que protege os humilhados e oprimidos,para que eu o implore e adore.
Ao cabo dum longo silêncio,os sacerdotes responderam:
- Desse deus nada sabemos.
...

Sophia de Mello Breyner Andressen
Os Três Reis do Oriente
Contos Exemplares
4ª edição
Portugália Editora

PEIXES VIVOS

Eram o João e o José. O João comandava as vendas e o José encarregava-se das contas. Um,sabia de números e de letras,o outro,de trapos e demais família. Mas não havia duas pessoas mais iguais e mais diferentes.
Eram iguais em quê? No tamanho,para o baixo,na cabeça pendida,no cabelo negro e basto,nos olhos fugidios,no ar astuto e untuoso,no jeito de lidar com o patrão,que se sentiria deles dependente. E diferentes em quê? Na gordura,o João a tirar para o chupado,e o José para o luzidio,na linguagem,no João ,desbragada,no José,polida e buscada.
Nunca se sabia como era o seu acordar. O que viria dali,daquelas duas cabecinhas,de um e do outro? Boa coisa não seria,adocicada,macia,no José,amarga,áspera,no João. Cada um brincava à sua maneira,mas gostavam ambos dos seus jogos de palavras. Tudo neles tinha um duplo sentido,ou mais. Nunca se vira gente tão desconcertante,tão escorrregadia. Pareciam peixes vivos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

UM MONTINHO DE TRABALHOS E UMA MONTANHA DE AJUDAS - XIII

73 - A substituição do potássio pelo sódio e o teor de azoto nítico nas plantas. 1983

74 - Efeito depressivo do potássio ns produções. 1983

75 - Interacção potássio-sódio nas culturas. 1983

76 - Relação entre o magnésio de troca e o magnésio extraído por ácido clorídrico nalguns solos. 1984

77 - Factores de nutrição mineral das plantas. Alguns dados sobre fertilização das forragens. 1984

78 - Alguns dados sobre a nutrição mineral do girassol. 1984

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PARA QUE CONSTASSE

Viera muito novinha para aquela vida,pois lá em casa é que ela não podia ficar. As bocas eram muitas. Bem lhes custou, a ela e à mãe,o separarem-se. Aquilo foi uma choradeira de pôr a chorar também as pedras lá da casa e da calçada. Mas que se havia mais de fazer,se não se lhes abria outra saída? Aliviava o pesado fardo dos pobres pais e seria até capaz de mandar-lhes algum dinheiro. Não seria muito,mas faria jeito.
Serviu algumas senhoras,sempre na mira de forrar mas uns patacos,que as mesadas eram curtas,pela muita competição. Não fora só ela mais a mãe a carpirem,pois tiveram larga companhia. O dinheiro também não abundava em muitas famílias. Com o tempo,lá conseguiu enfiar no mealheiro o suficiente para o enxoval. Não era o que eles queriam,mas sempre dava para começar.
E um dia,quem é que ela havia de encontrar? Mas é o menino. Tão crescido que ele está,quase não o reconhecia. Gostava muito que viesse a minha casa. É mesmo ali. Pouco mais tinha do que um quarto,mas estava bem recheada. O prazer que ela colheu a mostrar o armário dos vestidos,a abarrotar. E a bateria de sapatos debaixo da cama? Ela era,também,naquela altura, uma senhora. Para que constasse.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

NEM ESTÔMAGO, NEM CORAÇÃO

Dava jeito aquele biscate,pois sempre eram uns cobres a somar a outros cobres. Tratava-se de fazer de advogado de defesa de gente apanhada com a boca na botija. Podiam recorrer os infractores,ou assim julgados,na esperança de apanhar uma pena mais leve ou mesmo serem mandados em paz,para ganharem juízo.
E era aqui que ele entrava. Mas como provar que farinha de trigo não ficara convivendo com farinha de milho,que no leite não se tinha dissolvido carbonato de sódio,que óleo de amendoim não marcava presença em azeite de primeira,que vinho branco não fora convertido em tinto,como por milagre,isto,só para referir algumas maldades?
Uma valente carga de trabalhos,de aflições,de risos amarelos,e sabe-se lá mais o quê. Lá conseguiu,porém, atenuar os castigos e até um perdão.
Mas ele,coitado,não tinha estômago,nem coração, para suportar uma coisa daquelas. Teve,assim,de desistir,dar baixa,com muita mágoa,está-se mesmo a ver porquê.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

BARQUINHA PARQUE,VILA NOVA DA BARQUINHA - PORTUGAL
















Do Flickr As seis imagens by Portuguese_eyes





quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

COISAS DA VIDA

O que uma guerra pode engendrar. Certa terra,que,felizmente,dela se livrara,que estava mesmo longe dela,resolveu também participar,à sua maneira,à sua escala.
Aquilo não passou,a bem dizer,de umas brincadeiras,mas,mesmo assim,obrigou ao fabrico de dois partidos. Podiam ter nascido mais,que sensibilidades várias não faltavam,mas dois chegavam,tanto mais que na guerra a sério eram dois os contendores.
As operações bélicas limitaram-se a duas modalidades. Numa,visaram-se montras,na outra,esmurraram-se caras. Nunca se soube bem porque viera logo para a primeira linha uma das montras. Parecia ter havido ali um grave problema de cofres vazios. Teria sido,assim,uma desesperada tentativa de equilibrar as finanças. Enfim,coisas da vida,que a uns corre tudo sempre muito bem,enquanto a outros é o que se sabe.
Volta não volta,lá apareciam os vidros quebrados em ambas as frentes. A reparação não demorava,uma questão de honra. Mas não dava para descansar,que o inimigo estava sempre de serviço. Era vital não ceder. Sinal de fraqueza,de derrota,nunca nestas duas frentes.
Quanto às caras,houve um caso que deu brado. De uma banda,a cara era a de um gigante,da outra,a de um pigmeu. Foi o grandalhão o derrotado,tal como veio a asuceder ao contendor que ele representava.

ALCOBERTAS,RIO MAIOR - PORTUGAL




Do Flickr As três imagens by Portuguese_eyes
"...gruta das Alcobertas,talvez a mais bela da Europa no seu género(levar luz). Estalactites admiráveis pelo tamanho,variedade de côres e transparência forram completamente as paredes e abóboda da galeria. A parte explorada da gruta,com mais de 210 m. de extensão,num terreno quási sempre horizontal,atinge por vezes a alt. de 10 m. Constituem-na quatro grandes salões(1). O primeiro,dos órgãos,tem cêrca de 5 m. de alt. e 4 de larg;à esq. vêem-se lâminas estalactíticas com uma espessura de 5 a 8 cm. e que a-pesar-de isso apresentam uma notável transparência,emitindo reflexos açafroados; umas lembram bastidores e rendilhadas bambinelas,outras os tubos de um órgão colossal. Aos lados e na frente dêste salão abrem-se como que uns pórticos de ogiva. Passa-se,sôbre um rochedo de 1m,5 de alt.,de superfície aveludada e lampejante,ao segundo salão,o das estátuas, de uns 11 m. de compr. por 5 de larg. e 6 de alt.,assim chamado pelas estalagmites de 1 m. a1m,5 que se levantam do solo. O terceiro salão é a catedral,recinto de 6 m. de alt. e 5 de larg. máxima,com cristalizações de grande beleza,que formam colunas,altares,púlpitos e docéis. Finalmente,o grande salão,um dos mais belos,é fechado por uma enorme capéla de 6m. de diâmetro e 9 de alt.,com aberturas que indicam o seguimento de outras galerias subterrâneas. "Quem tentar a exploração do resto da gruta deve prevenir-se de cordas e bons companheiros,sondando com tôda a cautela a solidez do fundo das galerias,e verificando de espaço a espaço se o ar é nocivo à respiração".
(1) Os seus nomes não têm origem popular. Foram-lhes dados por Bernardino Arede Soveral,numa descrição, algo confusa,que fêz da gruta no Diário Ilustrado de 4 de Novembro de 1872."
RAÚL PROENÇA
Guia de Portugal 2º Volume
Biblioteca Nacional de Lisboa
1927


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

SALINAS DE RIO MAIOR - PORTUGAL







Do Flickr As quatro imagens by Portuguese_eyes



UM FANTASMA

Nunca ia sossegado. Foi um ano de pavores aquela arrancada escolar. E que longo era o caminho,para os seus sete anitos. A culpa daqueles pavores deve ser lançada à conta da partida que lhe tinham pregado uns meses antes. Até a gaguejar ficara. A coisa também não era para menos,deve-se concordar.
De repente,aparece-lhe pela frente,como vindo do ar,um fantasma. Um lençol a saltar,a guinchar. Uma brincadeira de mau gosto de uma menina já crescidinha. Pois ficou para morrer. O certo é que acreditou e durante largos meses aquela alma penada perseguiu-o.
Ia sempre a olhar para trás,desconfiado. Para piorar as coisas,tinha de passar por um boqueirão de respeito,onde constava morarem,lá nos fundos,lobisomens. O que ele corria naquele troço. Depois,um pouco mais adiante,havia uma ruazinha muito estreita,quase empinada,onde acontecera um milagre. E isso mais o amedrontava.
É de admitir,pois,que esta amarga experiência,em começo de vida, tenha contribuído para uma certa timidez que o acompanhou durante muitos anos.

UM MONTINHO DE TRABALHOS E UMA MONTANHA DE AJUDAS - XII

67 - Efeito do azoto na absorção do magnésio pelas plantas. 1982

68 - Comparação dos teores de potássio extraído pelo acetato de amónio e pelo método de Egnér-Riehm. 1982. Em colaboração.

69 - Sobre o estado do potássio da várzea da Quinta do Marquês(Oeiras). 1982

70 - Alguns aspectos da relação azoto-potássio nas culturas. 1982

71 - Sobre a eficácia da adubação fosfatada.1982. Em colaboração.

72 - Potássio do extracto de saturação e constantes de Gapon dalguns solos. 1983

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CASTELO DE ALCANEDE,ALCANEDE,SANTARÉM -PORTUGAL











Do Flickr As cinco imagens by Portuguese_eyes
"Alcanede,na encosta de um monte,junto à serra de Minde. D. Manuel deu-lhe foral novo em 1514. Do seu castelo,que fôra reedif. no reinado de D. Afonso Henriques por D. Gonçalo de Sousa,primeiro alcaide-mor de Alcanede,poucos vestígios existem. A tôrre de menagem desabou no terramoto ce 1521. O pelourinho está classificado como mon. nac."
RAÚL PROENÇA
Guia de Portugal 2º Volume
Biblioteca Nacional de Lisboa
1927




sábado, 6 de dezembro de 2008

BARRAGEM DO PAUL DE MAGOS,SALVATERRA DE MAGOS - PORTUGAL





Do Flickr As três imagens by Portuguese_eyes