quarta-feira, 29 de julho de 2009

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXIX

Aspectos de deficiência de ferro podem ser induzidos por uma quantidade excessiva de cobre,zinco,cobalto e manganésio. Esta acção parece explicar-se de uma forma catalítica,pela oxidação do ferro,tanto na solução do solo como no protoplasma. O ferro,no desempenho das suas funções,tem de se encontrar no estado de ião bivalente - a sua forma activa. Em presença de quantidades excessivas doutros elementos,de maior potencial de oxidação,dá-se a sua
transformação em ferro trivalente ,considerado ineficaz.
Como dissemos,o equilíbrio deve existir também entre os catiões utilizados em maior quantidade e os oligoelementos. Muitos casos de carência destes últimos estão intimamente ligados com uma desproporcionada intervenção dos primeiros. A acção do Ca,K e Mg manifesta-se,em primeiro lugar,fazendo deminuir o grau em que os elementos mínimos são absorvidos e,em segundo lugar,criando necessidades maiores em relação a eles. São,portanto,duas acções que se adicionam para um mesmo fim.
Das muitas experiências com plantas do género Aleurites verificou-se,por exemplo,que o aparecimento de sintomas resultantes de uma falta de
manganésio está muitas vezes dependente duma acumulação exagerada dum dos três catiões citados. O mesmo acontece para o zinco,cobre e boro. Em relação ao boro,é conhecida a influência que o cálcio e o potássio possuem em
acentuar as consequências duma falta deste elemento. Nas condições de excesso de boro,só o cálcio é capaz de trazer este elemento a um nível conveniente;o potássio,ao contrário,acentua o mal.

terça-feira, 28 de julho de 2009

JOGO LIMPO

Aquilo não atava,nem desatava,parecia estarem-se a medir forças,ou a ver como paravam as novas modas. Nada de passos precipitados,de que,depois,se teriam de arrepender,não indo a tempo,porque o que está feito,feito está.
E assim,alguém teria de ir aguentando,à espera de dias melhores,para,então,
poder respirar como deveria ser,que como vinha acontecendo há uns tempos,não era bom para ninguém,nem mesmo para aqueles que julgavam ter dado um passo certo,mas parecia que de certo nada tinha.
É que o que deveria interessar ,acima de tudo, era jogo limpo,que servia para os dois lados,pois que a sorte nem sempre está do mesmo lado. Com paciência,lá chegaria a vez de cada um,que assim é que é bonito,pois o mundo,esperava-se,não acabaria no dia seguinte.

NEM PIO

Eram onze horas de uma manhã soalheira de domingo. Acabara de sair de casa e trazia,além de um saco de lixo,um feixe de inveterados hábitos. Fechara a porta e dera o primeiro passo no passeio da sua rua,uma rua central lá do bairro. O que lhe apetecera imediatamente fazer,para cumprimentar a sua rua? Pois foi cuspir para o chão,com grande desenvoltura. Um outro isto observou sem espanto. Era o que tinha já visto,vezes sem conta. Mais,da mesma familia,haveria de ver. Era só dar tempo ao tempo. Não demorou muito. Tinha sido o último aquele cigarro. Foi a caixa atirada para o asfalto,sem cerimónias. Mas não há duas sem três,e,ao virar da esquina,lá estava a terceira,uma terceira encorpada. Nada menos do que três grandes poias,de três senhores cães,na relva do jardim. E os donos,ali ao lado,em animada cavaqueira. O que se há-de fazer? Nem pio. É que o risco é grande. Podem cuspir-lhe em cima,mandá-lo passear e não se sabe mais o quê.

domingo, 26 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

MARSHES - PÂNTANOS

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MAUS ENCONTROS

Era toda uma vasta área a estudar no que dizia respeito à qualidade dos solos. Tratava-se de um vale que saíra de uma inundação há já uns meses,mas ainda com restos dela.
Pois foram estes restos,deixados para o fim,que obrigaram a usar botas de borracha e sonda. Pobres mãos que ficaram numa lástima. A fotografia aérea,base do trabalho,e sede de registos,passou também a incluir números negativos,a indicar a profundidade da colheita. Não se foi além de quarenta,
pois havia o risco de maus encontros com crocodilos.
Uma coisa destas só vista,visto que contada não tem qualquer graça. É que havia mesmo por ali bichinhos desses. E quem já não podia contar era um javali que teria pisado o risco,indo para além da fundura indicada. Coisas que acontecem.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

UMA LIÇÃO

Gaivotas em terra nem sempre será sinal de borrasca. O dia estava,de facto,primaveril,com promessas de assim se repetir. Já as tinham visto aventurarem-se muito por terra adentro,em ocasiões de tempestade próxima,mas agora encontravam-se ali,no vasto largo,em grande número,enchendo os ares com o seu falar estridente. O que as levara a deixarem a beira-rio?Estava bem à vista do que se tratava. Naquele sítio,abundam pombos e pardais,à cata de alguma coisa que se coma. Para além de migalhas várias,que o contínuo passar de gente sempre produz,há as esporádicas contribuições que uns tantos se comprazem em distribuir. E naquela tarde,até grandes pedaços de pão faziam parte das iguarias. Ao seu cheiro,e fartas,talvez,da dieta de peixe,tinham vindo fazer concorrência aos seus parentes afastados.O espectáculo divertia a plateia,mas tinha o seu quê de preverso. Então,não é que, abusando da sua maior estatura,se apropriavam dos melhores bocados? Levantavam imediatamente voo,insensíveis aos protestos da gentalha,indo saboreá-los lá para longe.Estava certo isto? Não estava. Pois era o que se via e se teria visto noutras alturas. Dos sacos,saíram por algum tempo continuados fornecimentos,sempre com o mesmo destino. Insaciáveis e contumazes.Má pedagogia esta. Era o espectáculo que interessava,decerto,mas dele desprendia-se uma lição que alguns aprenderiam,apsar de não figurar no programa. Imponderáveis.

terça-feira, 21 de julho de 2009

CASA DE COELHOS

Aquilo era uma paisagem da Lua,ou de Marte,mas com coelhos. Os buracos eram tantos,que era quase um milagre as azinheiras estarem de pé.
E as carraças eram tantas,e de barriga tão cheia,que se davam ao luxo de passear,descontraidamente, por pele de gente,sem ferrarem o dente,ou lá o que era. E os tapetes de coisa repelida? Ficava a terra bem adubada.
É claro que certo trabalho estava muito facilitado,pois as covas eram muito mais do que as necessárias para se ver a qualidade da terra,feita cama de azinheiras e casa de coelhos. Escusado será dizer que receberam os coelhos muitos e muitos agradecimentos,sobretudo,por quem teria de cavar.

domingo, 19 de julho de 2009

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXVIII

Fora das condições de equilíbrio,os elementos comportam-se,em regra,antagònicamente,e tanto mais quanto mais se encontrarem em estado de deficiência.
O antagonismo iónico é um fenómeno conhecido desde o princípio deste século,sendo actualmente considerado duma maneira idêntica aos fenómenos das trocas de iões, Este conceito explica como a acção antagónica é tão generalizada e como pode ser reversível.
O mais conhecido ,e ao mesmo tempo o mais importante do ponto de vista agrícola, é o antagonismo entre o potássio e o cálcio. Quando a relação molecular K/Ca é maior que a unidade,a absorção do potássio oscila muito pouco com a variação na concentração do cálcio;ao contrário,a absorção deste é
reduzida. Quando a relação é menor que a unidade,a absorção do potássio passa a valores menores;as variações na concentração deste elemento pouco influem na absorção do cálcio.
Os sintomas de deficiência do magnésio podem surgir como resultado dum excesso de potássio ou do cálcio,da mesma forma que o magnésio é responsável por uma aparente falta de potássio.

SYCAMORE - SICÓMORO

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

NABUCCO PIPELINE

http://www.nabucco-pipeline.com/project/project-description-pipeline-route/project-description.html

AS VACAS

A erva mostrava-se queimada da geada. E o rendeiro,todo endomingado,como para uma festa,aproximara-se,contristado. Está a ver? Não me saberá dizer como é que eu vou alimentar as vacas?
Ele sabia que não teria resposta capaz,fora só para desabafar. Vai-me dizer que venda as vacas,antes que seja tarde,como me já têm dito? Não,não lhe vou dizer isso,mas também não sei o que lhe diga.
Olhe,pode ser que o tempo melhor,e que você venha a ter aqui erva para dar e vender,que a terra parece ter força para isso. Tenha esperança,e paciência,que as vacas não hão-de morrer. Deus o oiça.

VALOR EXAGERADO

Ainda bem que passou por aqui,que eu precisava de ter uma conversa com gente de fora,para estar mais à vontade. É aqui por causa desta minha courela. Já viu a qualidade dela,certamente. De resto,basta olhar para as oliveiras,que parecem uns fantasmas,de raquiíticas que são.
Bem,as oliveiras não tinham assim tão mau aspecto,mas ele precisava de desvalorizar a mercadoria. O terreno era de granito,mas era fundo. Havendo água,podia tirar dele milho que valesse. Pois era,mas onde ir arranjar o estrume necessário,se ele está pela hora da morte?
Isto tudo,coitado, para se queixar da contribuição que andava pagando,que teria sido fixada num valor exagerado,como lhe parecia. O que é que se lhe havia de dizer? O senhor parece ter razão,mas o meu serviço é outro. Espero que quando da nova avaliação fique mais satisfeito. Passe por cá muito bem.

ALFANGE - SANTARÉM

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RIBEIRA DE SANTARÉM - PORTUGAL

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

PARA NÃO VARIAR

Dali,podia dizer-se,não havia nada a esperar. Mais tarde,ou mais cedo,haveria um afogamento.
Estaria o caso quase a arrumar-se,quando apareceu,inesperadamente, "uma bóia de salvação". E a "bóia" salvou,embora estivesse longe de ir actuar nessa qualidade. E aconteceu o inesperado.
Passou a constar que não iria haver nenhum afogamento. Eram tudo suposições lá da "bóia". Para o que lhe havia de dar. Ela nem era capaz de a si se salvar,quanto mais livrar outro de se afogar.
Mas a questão poderia ser outra,o que vinha baralhar as coisas. É que não se queria admitir que teria havido perigo de afogamento,pelo que não haveria nada a salvar. E assim ficaram as coisas,como,aliás,tem ficado muita coisa,para não variar. E assim,lá se iam,também,entretendo,
para,igualmente,não variar.

terça-feira, 14 de julho de 2009

ATKINSON GRIMSHAW

http://www.the-athenaeum.org/art/full.php?ID=20008

THE VENUS DE MILO

http://www4.pbase.com/hoppyeng/image/34974192/original

EDOUARD MANET

http://www.nationalgallery.org.uk/server.php?show=conObject.2268

OS TEMPOS MUDARAM

Que tempos aqueles,ainda bem que se foram de vez. Como é que as pessoas se haviam de entender com uns tão fortes exemplos? Estava-se mesmo a ver que não podiam,e era uma grande desgraça o que por lá ia.
Então,não é que se faziam alianças entre duas ou mais famílias,conforme o que por lá ia,ou não ia,só para contrariar as pretensões de uma outra,ou mais? Mais ainda,chegaram a fazer-se alianças entre inimigos declarados,só para cortar as voltas a um outro,que era inimigo dos dois.
Uma coisa destas não lembraria ao diabo mais diabo,mas era assim,não havia nada a fazer,a não esperar que os tempos mudassem,como mudaram,felizmente,que já não era sem tempo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXVII

Nas condições dum equilíbrio desejado,uma alteração na absorção dum elemento é a causa,em primeiro lugar,duma diminuição de crescimento,se simultaneamente se não der uma mudança proporcional nos outros elementos com ele relacionados. No caso desta alteração ser mais intensa,podem vir a surgir sintomas de verdadeira carência dum elemento.
As experiências que se têm feito no sentido de apurar a estreita relação que existe entre os diversos elementos levaram a concluir que o equilíbrio necessário para um normal crescimento e boa produção não se verifica sòmente entre os elementos absorvidos em maior quantidade;ele existe também entre os oligoelemtos e entre estes e os primeiros.

HONEY AGAINST BACTERIA

http://www.whatsonxiamen.com/wine_msg.php?titleid=583

UMA RATOEIRA

Era de noite,uma noite em que tinham ido à caça. Talvez ali,naquela baixa,junto ao rio,a caça surgisse. E lá entraram eles nela,na baixa. Afinal,tinham ido ao engano,pois caça não apareceu. E quiseram sair da baixa.
Era o saías. Por onde quer que tentassem,apenas água,e da funda,lhes aparecia. Uma ratoeira,não havia dúvida,um castigo para quem se preparava para fazer "maldades". Foi preciso parar,sair,e,a pé,procurar a vereda por onde tinham entrado.
Coitados deles,ali expostos,à voracidade de multidões de mosquitos,estimulados por quatro focos de luz. Foi uma noite difícil de esquecer,que as marcas deixadas por demoradas aspirações quase tinham sido feitas para ficar.

domingo, 12 de julho de 2009

AMPLO VALE

Não mais se pudera esquecer ele do rio Longa,ainda que se tivesse tratado apenas de uma convivência de escassos meses,mas que pareciam ter sido uma vida inteira,pela novidade,pela variedade,pela intensidade do viver. Tinha-se-lhe,de algum modo,entranhado.
Bebera da sua água,embora flitrada,lavara-se com ela,atravessara-o,duas,quatro vezes,a bem dizer,diariamente,de jangada,com demoras,caminhara ao longo das suas margens,por motivo de trabalho,ou por avaria do jipe,vira-o,lá do alto,serpenteando,mansamente,por amplo vale,deleitara-se com o frenesim de muitas bocas de peixe que nele moravam,na disputa de alguma coisa de comer,e com o voo picado de algum pelicano na procura de sustento,admirara a galeria de esguias palmeiras e de tufos de bananeiras que o alegravam,descera-o,uma vez,quase até à foz,vendo desfilar lagoas por ele deixadas,restos de inundação recente,lagoas atapetadas de nenúfares,assustara-se com o indesejável encontro com uma giboia,que ia lá à sua vida,quase noite,abandonando o fresquinho da sua casa de beira-rio.
Podia lá tê-lo esquecido. Fora conhecimento para sempre. Mas não só ele,mas também o Nhia,que o engrossava.

CARTA DE SOLOS DA FAZENDA LONGA-NHIA,ANGOLA

Carta de Solos da Fazenda Longa-Nhia (Angola), (4.000 hectares), escala 1:5.000, Companhia Angolana de Agricultura, 1960

Excerto de http://www.a-c-g.org/seiten/amilcarpt.htm

UM RESPEITÁVEL BANDO DE GALINHAS

Logo o jipe havia de aparecer,quando elas se estavam a sentir tão bem ali naquela clareira. Era um respeitável bando de galinhas,barrando o caminho.
Viram o jipe chegar,viram-no aproximar-se e nada de se moverem. O jipe avançava lentamente,à espera de elas se decidirem,acabando por tocar nalgumas.
Só nessa altura é que reagiram. Levantaram-se,sem pressas,e como o jipe insistia,lá iniciaram o voo,mas tão lentamente,tão sem vontade,tão pesadamente,que quase se lhes tocava.
Finalmente,lá guinaram para a mata,que no outro lado estava o rio,que não seria das suas simpatias.

sábado, 11 de julho de 2009

PARQUE NACIONAL DA KISSAMA - ANGOLA

Parque Nacional da Kissama
Estabelecido como Reserva de Caça em 16/04/1938, elevado à condição de Parque Nacional em 11/04/1957, sendo um dos maiores do país. Localizado no noroeste de Angola, a 75 quilômetros ao sul de Luanda, na zona sul da Província do Bengo, como já foi dito. Ocupa uma área de 9.600 km² e constitui uma das fontes de riqueza da Província, por sua localização geográfica junto ao rio Kwanza e o Oceano Atlântico.
Limites Naturais: Limitado ao norte pelo rio Kwanza desde a cidade de Muxima até o mar. No sul pelo rio Longa desde a estrada Mumbondo-Capolo até o mar. A oeste pela linha da costa entre a foz do rio Kwanza e a foz do rio Longa (parece que cobre 120 km da costa do Oceano Atlântico). E, a leste, é limitado pela estrada que vai de Muxima, Demba Chio, Mumbondo e Capolo até ao rio Longa.
Descrição: A vegetação varia muito das margens do Kwanza para o interior do parque, com manguezais, floresta densa, mosaico floresta-savana, floresta aberta e mata tropical seca com cactos e imbondeiros (árvore na foto abaixo). O parque conta com um estabelecimento para visitantes junto ao rio Kwanza, uma pousada e vários bangalôs. Está prevista a criação de um establecimento de luxo orientado para a pesca desportiva, a praia, cruzeiros no Kwanza, etc.
Foi o único parque nacional em funcionamento durante muito tempo, pois os outros parques tinham sido desativados devido a Guerra Civil Angolana. O parque albergava, antes dos conflitos armados, abundante vida animal como elefantes e palanca-negra-gigante, por exemplo, mas após 25 anos de guerra civil a população animal foi vastamente eleminada... Além da variedade de aves, ultimamente, podem ser encontrados: manatim? ou manati-africano (Trichechus senegalensis), palanca-vermelha, e talapoim (Miopithecus talapoin). Nas praias da região o aparecimento da tartaruga-marinha continua frequente.

Excerto de http://www.girafamania.com.br/africano/park_angola.html

Fauna
A fauna é rica e podemos encontrar em toda extensão da provincia pacaças, porco espinho, javalis, elefantes, macacos, etc. E uma variedade de aves exóticas no litoral e municípios do interior.
O parque Nacional da Kissama é um mais extensos do mundo, com uma área de 990.000hectares. Em 1938 foi estabelecido como Reserva de caça, e elevado a condição de Parque Nacional em 1957.
No interior do parque existem animais como elefantes, gungas, pacaças, nunces, golungos, porcos bravos, macacos, bambis, manatim, o talapoim e as tartarugas marinhas.
Na estação chuvosa grande parte das margens dos rios ficam submersas, e centenas de aves aquáticas como flamingos, garças, pelicanos, patos, gaivotas, águias e corvos manhos encontran-se nas suas margens.

Excerto de http://www.minhotur.gv.ao/portugues/bengo/geografia.html

RIO LONGA - ANGOLA

http://www.flickr.com/photos/kool2bbop/sets/72157604487000471/

JEITO HUMILDE

Coitado dele,nunca se tinha esquecido da sua antiga profissão,a de barbeiro,talvez nos intervalos lá da labuta nas pequenas courelas,que só lhe dariam para metade do que precisava. E abalara,um dia,e tivera sorte,trepando na escala.
Pois ali estava ele,talvez,até,quantas vezes,como lá na santa terrinha,que aquilo era tudo gente quase da mesma família,onde não havia lugar para cerimónias,ao ar livre, mostrando que não se tinha esquecido da sua arte.
E fê-lo descontraidamente,como se não fosse ele já o responsável de uma grande porção de coisas,como se não mandasse. Talvez nem tivesse pensado nisso,que ele guardava ainda uns restos do jeito humilde de quando da partida para a grande aventura.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

BESSIE SURTEES HOUSE - NEWCASTLE UPON TYNE

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NEWCASTLE UPON TYNE - REINO UNIDO

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SANTARÉM - PORTUGAL

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MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DAS SERRAS DE AIRES E CANDEEIROS - PORTUGAL

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JOGAR À BISCA

Era um inconformado. Herdara umas courelas,mas não soubera ou não pudera viver delas. E hoje,uma,amanhã outra,lá se foram algumas jóias da família. O que lhe valeu foi ser solteiro e ter um irmão, mais atilado,que o passou a sustentar.Vivia numa casita que pouco mais tinha do que um quarto,mas para ele chegava. Logo ao pé da porta, havia uma nora que começava a trabalhar bem cedo,o que lhe dava algum conforto. Sempre gostara da natureza e aquela água a cair dos alcatruzes era para ele como música celestial. Dava-lhe esse passatempo,complementado com a inspecção da horta,até ao almoço.De tarde,ia até à sede da filarmónica. Aqui se entretinha horas a fio,conversando e jogando às cartas ou ao dominó. Era do contra,e de vez em quando ia para trás das grades. Tratava-se de temporadas curtas,pois aquilo,no que lhe dizia respeito,não passava de paleio. De resto,ele era incapaz de fazer mal a uma mosca. Acontecia,porém,que lhe dava para dizer não,quando alguns queriam que ele dissesse sim.Como se depreende,dele não viria grande mal ao mundo. Assim o entendia quem tratava destes assuntos. Mas uma vez por outra,já se sabe,deixava de poder ouvir a nora e jogar à bisca. Felizmente que a família esperava sempre por ele. Mas há um momento em que não há ninguém que nos valha,mesmo que tenhamos dito sempre que sim.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

CORN,SOYBEANS,WHEAT FALL

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20602013&sid=aVW84Mvo9Yq0

COMPANHIA DAS LEZÍRIAS (RIBATEJO) - PORTUGAL

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http://www.flickr.com/photos/biblarte/3043163115/sizes/l/in/set-72157609477377092/

http://www.flickr.com/photos/biblarte/3044003008/sizes/l/in/set-72157609477377092/

ERMIDA DE SÃO JOSÉ,COMPANHIA DAS LEZÍRIAS (RIBATEJO) - PORTUGAL

http://www.flickr.com/photos/biblarte/3043968408/sizes/l/in/set-72157609477377092/

Flickr The Commons - Biblioteca de Arte,Fundação Calouste Gulbenkian

CASTELO DE ESTREMOZ - PORTUGAL

http://www.flickr.com/photos/biblarte/3521962337/sizes/l/in/set-72157617996587128/

Flickr The Commons - Biblioteca de Arte,Fundação Calouste Gulbenkian

TRABALHAR

Mas digamos,não é só isto. Junqueiro nos últimos anos dilacerou-se até ao âmago,interrogando e interrogando-se,e tendo sempre diante de si o caminho da vida percorrido. Debalde nós queremos muitas vezes apagar certas pegadas que deixamos no pó da estrada. É impossível - moldaram-se em bronze. Vemo-lo então agarrar-se,não aos gozos da existência nem aos interesses,mas ao trabalho criador e à parte dolorosa da vida. O último gesto das suas mãos será para produzir.
- E não posso trabalhar! e já não posso trabalhar!

RAUL BRANDÃO
Memórias (Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.243
Edição de José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999

sábado, 4 de julho de 2009

4TH JULY

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http://www.flickr.com/photos/jmtimages/2637703969/sizes/l/

http://www.flickr.com/photos/mikemcd/721421721/sizes/o/

http://www.flickr.com/photos/char1iej/2748044713/sizes/o/

MACHADO DE ASSIS

http://www.machadodeassis.org.br/

NASA NEW MOON IMAGES

http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/multimedia/lroimages/lroc_20090702_a.html

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXVI

Para que nas plantas se realizem cabalmente as suas funções vitais,não é condição suficiente que os elementos de que elas carecem se encontrem no solo num nível superior a uma quantidade crítica. Os resultados da análise folhear têm demonstrado que não é necessário que a percentagem dum elemento fique aquém dum limite definido,para que se verifique uma diminuição na intensidade de crescimento,ou sobrevenham sintomas de deficiências várias. A interdependência em que os diversos elementos se acham uns dos outros exige que uma relação determinada se dê entre as concentrações disponíveis para as plantas. Este equilíbrio,controlado pela natureza especial de cada planta e pelas características próprias de cada elemento,bem como do sistema solo-clima,não se restringe unicamente aos fenómenos da absorção;ele faz a sua intervenção, também,com não menos intensidade,dentro da própria planta,comandando os processos de movimentação dos elementos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

INDIA RAINS AID PLANTING

India relies on the June-September rainy season to produce food for its 1.2 billion people, as more than half the nation’s crop land isn’t irrigated. Timely rain is crucial to boosting incomes of the 742 million people living in rural areas in an economy already forecast by the central bank to expand at the slowest pace in seven years.
The monsoon weather system revived late last month after a two week lull caused by tropical cyclone Aila, which lashed the nation’s east coast on May 25.

From http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20602013&sid=aq5xQnLhOxfA

ANGKOR - CAMBODJA

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MY NORTHUMBERLAND/TYNE

http://www.bbc.co.uk/tyne/content/image_galleries/brian_watson_gallery.shtml

COLINA DO CASTELO DE S.JORGE,LISBOA - PORTUGAL

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Flickr,The Commons,Biblioteca de Arte - Fundação Calouste Gulbenkian

ERMIDA DE SÃO BRÁS,ÉVORA - PORTUGAL

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CASTELO DE VIANA DO ALENTEJO - PORTUGAL

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TRIPLE FOSSIL FIND IN AUSTRALIA

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/07/090703070846.htm

DE IGUAL PARA IGUAL

Muito passaria ele,muito magrinho,muito amarelinho,a barba por fazer,ali sentado,no poial de uma porta,horas e horas,frente a dois restautantes-bares,junto ao mercado. O movimento que ia por lá,sobretudo,nos bares,à sombra deles,e também onde ele se encontrava.
Lá ia conversando com este e com aquele,mas,muitas vezes,ficava sozinho. E ele sem poder fazer como os outros,ainda que andar pudesse,mas mal,o que uma muleta, ao seu lado, bem indicava. Portanto,lá poder entrar,podia,uma ou outra vez,como os outros,quando a sede,ou a fome, apertassem,mas onde é que estaria o dinheiro para gastar em luxos,onde estaria?
A vontade que se tinha de chegar ao pé dele e dar-lhe alguma coisa para ,também,ele ir lá dentro beber ou comer o que entendesse.Mas havia receio de o magoar mais,o que bem se compreende.
Por enquanto,ainda ele comprimentava ,de igual para igual, quando junto dele se passava. Mas,depois,quando dinheiro aceitasse,ou não tivesse aceitado,o que iria dar na mesma? Ficaria o entendimento,irremediavelmente,estragado.

TRISTEZA INCONTIDA

A senhora não sabe ler? A tal pergunta,ainda por cima com a pena em que ela vinha envolvida,
era de se ver o que estava ocorrendo. Pois era uma pobre senhora que tinha ainda bons olhos para ler,mas que não era capaz de ler. A tristeza incontida,uma expontânea,outra de contágio,que se derramou por ali,que o mal era daqueles de se querer pegar. A senhora não sabia ler. Coitada dela. Alguns diriam que não,que haveria pior.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

US AGRICULTURAL RESEARCH LINES - 2009

Approaches to developing component strategies include A) incorporating legumes into organic crop rotations to maximize nitrogen fixation, B) composting that provides a productive and safe amendment for organic agriculture, and C) optimal agronomic practices for managing nutrients and production on organic farms. Approaches to determining agroecological principles include investigating the following variables within the Beltsville long-term Farming Systems Project that compares two conventional and three organic rotations, A) crop performance, B) soil nitrogen dynamics in relation to nitrogen inputs, C) soil carbon sequestration and greenhouse gas flux, D) soil biological community structure in relation to soil quality and production performance, and E) soil erosion and nutrient loss potential.

NEW FOSSIL PRIMATE

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/06/090630202125.htm

BOM FUTURO SEED SALES RISE

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20602013&sid=a0BDbMVQt1rw