sexta-feira, 3 de julho de 2009

DE IGUAL PARA IGUAL

Muito passaria ele,muito magrinho,muito amarelinho,a barba por fazer,ali sentado,no poial de uma porta,horas e horas,frente a dois restautantes-bares,junto ao mercado. O movimento que ia por lá,sobretudo,nos bares,à sombra deles,e também onde ele se encontrava.
Lá ia conversando com este e com aquele,mas,muitas vezes,ficava sozinho. E ele sem poder fazer como os outros,ainda que andar pudesse,mas mal,o que uma muleta, ao seu lado, bem indicava. Portanto,lá poder entrar,podia,uma ou outra vez,como os outros,quando a sede,ou a fome, apertassem,mas onde é que estaria o dinheiro para gastar em luxos,onde estaria?
A vontade que se tinha de chegar ao pé dele e dar-lhe alguma coisa para ,também,ele ir lá dentro beber ou comer o que entendesse.Mas havia receio de o magoar mais,o que bem se compreende.
Por enquanto,ainda ele comprimentava ,de igual para igual, quando junto dele se passava. Mas,depois,quando dinheiro aceitasse,ou não tivesse aceitado,o que iria dar na mesma? Ficaria o entendimento,irremediavelmente,estragado.

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