Aspectos de deficiência de ferro podem ser induzidos por uma quantidade excessiva de cobre,zinco,cobalto e manganésio. Esta acção parece explicar-se de uma forma catalítica,pela oxidação do ferro,tanto na solução do solo como no protoplasma. O ferro,no desempenho das suas funções,tem de se encontrar no estado de ião bivalente - a sua forma activa. Em presença de quantidades excessivas doutros elementos,de maior potencial de oxidação,dá-se a sua
transformação em ferro trivalente ,considerado ineficaz.
Como dissemos,o equilíbrio deve existir também entre os catiões utilizados em maior quantidade e os oligoelementos. Muitos casos de carência destes últimos estão intimamente ligados com uma desproporcionada intervenção dos primeiros. A acção do Ca,K e Mg manifesta-se,em primeiro lugar,fazendo deminuir o grau em que os elementos mínimos são absorvidos e,em segundo lugar,criando necessidades maiores em relação a eles. São,portanto,duas acções que se adicionam para um mesmo fim.
Das muitas experiências com plantas do género Aleurites verificou-se,por exemplo,que o aparecimento de sintomas resultantes de uma falta de
manganésio está muitas vezes dependente duma acumulação exagerada dum dos três catiões citados. O mesmo acontece para o zinco,cobre e boro. Em relação ao boro,é conhecida a influência que o cálcio e o potássio possuem em
acentuar as consequências duma falta deste elemento. Nas condições de excesso de boro,só o cálcio é capaz de trazer este elemento a um nível conveniente;o potássio,ao contrário,acentua o mal.
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