quinta-feira, 30 de abril de 2009

THE PORTUGUESE LANGUAGE HERITAGE IN ASIA

http://www.colonialvoyage.com/Planguage.html

THE PORTUGUESE IN THE MOLUCCAS ISLANDS

http://www.colonialvoyage.com/ternate.html

CHILE - LAKE DISTRICT

http://www.atacamaphoto.com/lake-district/lakedist22.htm

ARAUCARIA

http://www.flickr.com/photos/tim-waters/334423068/sizes/l/

http://www.flickr.com/photos/jim-sf/3104678614/sizes/l/

http://www.flickr.com/photos/23679816@N02/2444287020/sizes/l/

http://www.flickr.com/photos/tim-waters/334423384/sizes/l/

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UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XI

Quando um determinado elemento dos considerados essenciais falta na solução que está à disposição da planta,esta não sobrevive muito tempo:gastas as reservas que possui em tal elemento,bem depressa manifesta sintomas de desequilíbrio do seu complexo de alimentação. A consequência última de tal condicionalismo é a morte da mesma planta,mesmo que todos os outros factores de que depende também a sua vida estejam presentes.
Normalmente,estes elementos não se encontram assim em condições de tão extrema carência na solução do solo; o que se pode verificar, geralmente ,é acharem-se em quantidades que não satisfaçam as exigências das plantas. Este estado não deixa,no entanto,nas condições de campo,de dar um espectáculo que,se não se identifica com aquele observado nas soluções aquosas ou culturas em areia nos laboratórios,não se afasta muito deles. A cultura,se não fica irremediavelmente perdida,sofre, contudo, bastante no seu rendimento,o que é de sobra um motivo forte para trazer ao equilíbrio as condições que geraram tal irregularidade.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O PLANO

Os pais viviam lá para o norte,onde cultivavam umas courelas. Quando chovia,a água arrastava as partículas mais finas,a fracção nobre do solo,levando-a para o rio que corria próximo. A região que acabava por beneficiar com esses carrejos era a vasta leziria do Tejo,que ano após ano,por via de sucessivas inundações,se cobria de férteis nateiros. Por este andar,ficariam reduzidos a areia quase estéril. Seria a sua ruína.
Em vista de tal perspectiva,traçaram um plano que lhes pareceu trazer-lhes a salvação. Com algumas economias e a ajuda de familares, mandaram o filho estudar para doutor. O rapaz era inteligente e tirou o curso no devido tempo. Fizeram,então,uma reunião, para assentar ideias. Olha filho,o que prevíamos aconteceu. O melhor da nossa terra foi parar lá abaixo. A riqueza daqueles sítios é,em parte,fruto da nossa pobreza. Ninguém se importa com esta injustiça,de bradar aos céus,pelo que temos de ser nós a repará-la. Estou velho e nada posso fazer,mas tu és novo,tens qualidades,e arranjaste uma arma que te pode permitir recuperar o que é nosso,muito nosso,e até,talvez,acrescentá-lo. O filho entendeu,e prometeu fazer tudo para não os desiludir.
Com a benção dos pais,rumou ao sul. Instalou-se,e olhou em volta. Não descobriu o que era seu,mas não havia dúvida de que aquelas férteis planuras não tinham comparação com as encostas no osso lá dos seus sítios. E pareceu-lhe sentir um forte apelo vindo daquela riqueza. Não se fez rogado,que as circunstâncias pediam acção sem demoras. E assim,em pouco tempo,estava casado com a filha única de um abastado lavrador,cumprindo-se o plano habilmente urdido pelos atilados pais.

terça-feira, 28 de abril de 2009

ALGUIDARINHO

Era dia de feira,e num dia assim,para mais em ocasião de férias,já se adivinhava o que se iria encontrar,o espectáculo do costume,naquele remoto tempo. Nem o celebrado rio escapou. Ele eram sacos,garrafões,garrafas e garrafinhas de plástico a boiarem,ele eram papéis de todos os tamanhos,bem como cascas dos frutos mais diversos a fazer-lhes companhia. Um horror.
Num dia de feira,o estômago não descansa,pelo que foi necessário acudir-lhe. Pois é,só que eram bichas à porta por todo o lado,mas lá apareceu uma porta que se condoeu,mesmo ali à vista do celebrado rio,só que água corrente não havia. E foi bonito ver-se montanhas de pratos,copos e talheres a serem lavados à pressa,num alguidarinho,que a bicha não havia meio de terminar.
Enfim,coisas daquele remoto tempo,que tantas saudades deixou,tempo que não volta mais,pois o tempo não volta para trás.

PARA AS OCASIÕES

Ainda bem que te encontro. É que estou aqui com um problema que não há meio de resolver. Já te digo que não é coisa de dinheiro. Tenho-te em conta de seres meu amigo,pelo que não me irás recusar uns minutinhos de atenção. Os amigos são para as ocasiões,não é assim?
Pois claro que sou teu amigo,e de há muito. Mas vens em muito má altura,pelo que agora não pode ser. É que tenho lá em casa o cãozinho á minha espera,de que sou também muito amigo,e ele de mim.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

CORN ETHANOL

http://www.sciam.com/article.cfm?id=ethanol-not-cut-emissions

GREENHOUSE GASES

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/04/090424195920.htm

DOMESTICATED MAIZE

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/03/090323212037.htm

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - X

Um elemento é considerado essencial quando:
1) é indispensável para a planta completar o ciclo vegetativo ou reprodutivo.
2) é especifico,isto é,quando uma determinada anomalia só pode ser evitada pela sua intervenção.
3) actua directamente,não se comportando apenas como um transformador de certo factor ou grupo de factores,que passariam assim a actuar por si.
Este critério de essencialidade tem permitido acrescentar novos elementos ao grupo dos considerados indispensáveis (Arnon,1950).
Além destes elementos,outros há que,embora não desempenhem papel fundamental no metabolismo das plantas,têm provado contribuir para uma melhoria da produção de algumas delas. Estão neste caso o cloro,o sódio e o silício,bem como o alumínio e o níquel.
O exemplo mais brilhante é o do sódio,na sua acção benéfica sobre a beterraba açucareira e a beterraba forraginosa.

sábado, 25 de abril de 2009

BARCA BELA

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/almeida-garret/barca-bela.php

PAISAGENS DA ISLÂNDIA

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JAPAN CHERRY BLOSSOM

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AMIEIRA DO TEJO,SEMPRE

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Do blogue OLHARES DA NATUREZA,de ARMANDO GASPAR

Um castelo sugestivo. O pai de Nuno Álvares Pereira,D. Álvaro Gonçalves Pereira ,Prior do Crato,o mandou construir,e lá morreu. Assim se lê no Guia de Portugal 2º Volume,de Raúl Proença.

AR DE PÂNICO

Os pavores que por aí se escondem. O que vale é o esquecimento,mas, ao mínimo sinal de alarme,lá eles irrompem de novo,até com mais ímpeto.
Ele não tinha ar de mestre de obras,ou de fiscal delas,pelo menos assim lhe parecia,pois foi tomado como tal,mas talvez um qualquer de fora o fosse. Subira as escadas,já muito gastas,dos anos,e batera à porta. Surgiu logo uma senhora,de muita idade, muito aflita.
É por causa da demolição? O ar de pânico era tão claro,que metia dó. Oh não,sossegue,que era o que se impunha,ainda que certezas não houvesse,nem perto,nem longe. Então,porque bateu? Continuava desassossegada. Ainda bem que é por outra coisa.
Não calcula as apreensões que vão por aqui. Será hoje,sérá amanhã? Nem durmo com jeito. Acordo,às vezes,sobressaltada,a pensar que me vão pôr fora. Aos anos que aqui vivo. Aqui queria morrer. E quase chorava.
Mas está assim para breve? Corria há tempos por aí que não demoraria muito. Mas certamente não os vão deixar na rua. Prometeram que sim,que nos dariam uma casinha. Mas sabe,de promessas está o mundo cheio. Estamos fartos de ouvir. Só quando estiver lá dentro é que acredito,e descanso.

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - IX

Esta lista não se pode considerar definitiva,porquanto a utilização de novas técnicas pode levar à descoberta de novos elementos.
A sempre incompleta purificação dos materiais usados,expurgando-os daqueles elementos que interessa investigar,tem surgido como a maior dificuldade para estudos desta natureza. Há sempre quantidades mínimas que escapam aos processos de purificação e se estas vão dar origem a concentrações capazes de fornecer às plantas o material de que necessitam para a realização de certas funções,não há base para se chegar a resultados concretos.
As sementes usadas,por exemplo,têm sempre,como reservas,variadíssimos elementos em doses mínimas,é certo,mas suficientes,em relação a alguns deles,para satisfazer em grande parte as necessidades das plantas. Só o recurso a sementes obtidas sucessivamente de meios livres desses elementos pode resolver este obstáculo(Stiles,1946).

quinta-feira, 23 de abril de 2009

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - VIII

Até ao presente,a lista dos elementos minerais necessários a um normal crescimento e desenvolvimento das plantas apresenta-os em número de doze. Embora a sua importância seja idêntica na finalidade a atingir,podemos,em virtude das diferenças que as plantas manifestam na intensidade da sua absorção,considerá-los divididos em dois grupos:
1º - Azoto,fósforo,potássio,cálcio,magnésio e enxofre.
São aqueles que as plantas requerem em quantidades relativamente grandes.
2º - Ferro,manganésio,cobre,zinco,boro e molibdénio.
São aqueles de que as plantas necessitam em quantidades bastante mais reduzidas.
Costuma-se indicar os elementos do primeiro grupo pela designação unânimemente aceite de macroelementos. Quanto ao segundo conjunto,já a nomenclatura diverge. Na América foi adoptado o termo "micronutrientes" e na Inglaterra são empregadas,indistintamente,as expressões "trace elements","minor elements" e "rare elements"(Arnon,1950). Entre nós,adoptam-se os termos oligoplerônticos ou oligoelementos ou a expressão elementos mínimos.

AMIEIRA DO TEJO

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Do blogue OLHARES DA NATUREZA,de ARMANDO GASPAR

segunda-feira, 20 de abril de 2009

PARÁ RUBBER TREE

http://www.answers.com/topic/para-rubber-tree#Gallery

FICUS ELASTICA

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ÓBIDOS

http://homepage.mac.com/wkaemena/FS/Portugal/Obidos1/

MERCADO DO LIVRAMENTO,SETÚBAL - PORTUGAL

http://homepage.mac.com/wkaemena/FS/Setu3/

Author title

BOUGAINVILLEA

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bougainvillea-3colors.jpg.jpg

http://en.wikipedia.org/wiki/Bougainvillea

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - VII

A partir de 1860, ano em que Sachs e Knop conseguiram,utilizando soluções aquosas de determinados sais,obter plantas tal como nas condições de campo,foi possível iniciar a investigação da nutrição das plantas nos seus múltiplos aspectos( Stiles,1946). Ensaiando as mais diversas plantas e soluções de qualidades diferentes,conseguiu-se,de entre todos os elementos que o quadro de Mendeleiev apresenta,determinar alguns que mostram ser essenciais à vida normal das plantas.
Uma prova de que os resultados a que se chegou são dignos de confiança está no revolucionário e económico processo(Ellis e Swaney,1947),pelo menos em certas circunstâncias,de obter variadíssimas culturas sem que se tenha de empregar o primário e clássico meio do agricultor - a terra.
Em todo o século XIX,no entanto,os únicos elementos que os fisiologistas consideraram indispensáveis resumiam-se àqueles que Sacks e Knop haviam determinado - N,P,S,K,Ca,Mg e Fe.
Foi só no século em que estamos,com o desenvolvimento dos métodos de análise e com o emprego de processos de experimentação adequados que novos elementos foram acrescentados aos anteriores.

DOLCE VITA - COIMBRA

http://www.carloschegado.com/amorim/dolce_vita_coimbra/index.html

domingo, 19 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

LISBOA - ARQUITECTURA PAISAGISTA PORTUGUESA,BIBLIOTECA DE ARTE-FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

http://www.flickr.com/photos/biblarte/sets/72157615485073597/

CARESTIA DE ALIMENTOS

Em estudos feitos com dois insectos,alimentados exclusivamente com milho transgénico,o MON 810,verificou-se um acréscimo no risco de mortalidade e da capacidade de maturação sexual,num deles,e no aumento de mortalidade,no outro. Os estudos mostram-se muito cautelosos nas suas conclusões e sugerem a necessidade de mais investigações.
Quer isto significar que foi encontrado mais um motivo para se suspeitar da bondade dos transgénicos,nos quais alguns depositavam esperanças de virem a contribuir apreciavelmente no debelar de situações de carestia de alimentos.
Entretanto,mais casos de má nutrição,e até de fome,vão sendo noticiados,parecendo isso não preocupar tanto como as "maldades" dos transgénicos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

SEQUOIA RAYS

http://www.flickr.com/photos/zrimshots/129524965/sizes/l/

TEXTOS DE UM ACASO - 10

O moço emudecia,volta não volta,preocupando os companheiros. A conversa como que esfriava. Não admirava,pois,que lhes desse para quererem saber do motivo daqueles silêncios,daqueles aparentes desinteresses. Não era nada,e por ali se ficava,ainda que os reparos mais o encasulassem.
Aquele estar devia ter uma causa,uma forte causa,uma causa não rara. É que o rapaz vivia atulhado em dificuldades. Tinha lá,pois,disposição para participar. Cansado andava ele de dialogar consigo mesmo,em tentativas de encontrar uma saída para a sua encrencada vida.
O que mais lhe apetecia era fugir,mas a isso estava impedido. Se acaso o fizesse,adeus minhas ricas encomendas. Seria o seu fim,um fim triste,irremediável. Não tinha outra solução senão ficar,acompanhar,mesmo que mais reparos viessem. Inventaria desculpas,para as quais imaginação não lhe faltava.
E ssim se manteve por largo tempo. Ao fim dele,pode aliviar-se,pode descontrair-se,não muito,o suficiente para que não houvesse lugar a estranhezas. A sua vida modificara-se de maneira a ser ele a poder notar os emudecimentos de outros

quarta-feira, 15 de abril de 2009

COPPER PRICES CLIMB

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20602013&sid=a9dSb_abLCGM&refer=commodity_futures

ARTUR BUAL - OBRA PÚBLICA

http://www.circuloarturbual.com/default.aspx?PageContentID=26&tabid=141

UMA AUTÊNTICA FORTUNA

Encontrara-o por acaso e não estava à espera de qualquer lembrança. Lá na terra,quando o visitava,ele nunca se esquecia de lhe dar umas moeditas,que,juntas a outras,davam-lhe para uma época inteira. Também não se alargava muito,um pirolito,umas pevides,uns tremoços,um cinemazito,coisas assim.
Mas naquele dia,não. Naquele dia, foi um mãos-largas,uma autêntica fortuna,nem queria acreditar. A sua cara,quase sempre para o grave,como que resplandecia de contentamento. O que lhe teria acontecido? Não se soube naquela altura,mas não se perdeu pela demora.
Era perdido pela lotaria,pelo que os cauteleiros não lhe largavam a porta. E um dia,certamente, o da fortuna,saiu-lhe a sorte grande.Ia sendo a desgraça dele. Convencera-se,talvez,de que a sorte o tinha escolhido,pelo que não se cansava de a procurar. Comprava bilhetes inteiros,às dúzias.
E sucedeu o que é costumeiro em casos destes. Não me hás-de fugir. Saís-te-me uma vez ao caminho,mas não será a última,eu te garanto. Escapava-se-lhe como por encanto,trocando-lhe as voltas,mas ele não desistia.
Um rio de dinheiro. Acabou por pedi-lo emprestado a altos juros,hipotecando. Fez isso uma e mais vezes. Se não tivesse parado,ficaria sem nada. O que lhe valeu foi ter começado com muito,com larga margem,pois,para desbaratar.

terça-feira, 14 de abril de 2009

DEFINITIVAMENTE

Em apreciações sobre este e aquele,sobre o "inimigo",não se ficavam pelo meio,quanto mais pelo cimo,onde os visados pertenciam. Eram eles burros,e o "inimigo" ainda mais burro,sem tirar,mem pôr. Até um ceguinho o diria,pelo cheiro.
E pronto. Dali não saíam,definitivamente. Se assim não fosse,como é que poderiam dormir descansados? Se assim não fosse,também não teriam o dia ganho,o dia que não era deles,definitivamente,o dia que lhes fora permitido viver,seja lá por que entidade.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

THE ROOTS OF PLANT-MICROBE COLLABORATIONS

The Roots of Plant-Microbe CollaborationsJ. Marx (9 April 2004)Science 304 (5668), 234-236. [DOI: 10.1126/science.304.5668.234]

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - VI

"As estrumações,as siderações,as adubações,os correctivos,são tudo formas de que o homem lança mão para levar às terras àquelas condições em que determinada cultura consegue dar maiores rendimentos.
No entanto,em muitos casos,apsar de se fornecerem às terras aqueles elementos que durante muit tempo foram considerados os únicos que elas agradeciam - N,P,K e Ca,as culturas comportavam-se duma forma que assinalava a existência de um outro ou mais elementos que não conseguiam obter nas doses convenientes.
No sentido de resolver estas anomalias,a investigação tem desenvolvido uma acção tal,que em cerca de três décadas a soma de trabalho a este respeito é de tal monta,que se podem considerar em grande parte esclarecidas as exigências das plantas cultivadas nos diversos elementos e os fenómenos que intervêm na sua utilização."

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A GUIDE TO CO2 SEQUESTRATION

http://www.sciencemag.org/cgi/gca?SEARCHID=1&FULLTEXT=a+guide+to+co2+sequestration&FIRSTINDEX=0&hits=10&RESULTFORMAT=&gca=300%2F5626%2F1677&sendit.x=65&sendit.y=12

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - V

"Os problemas da nutrição das plantas têm sido postos desde há muito,interessando numerosos investigadores de diversas nacionalidades.
A destruição do equilíbrio natural entre o solo e as plantas que nele espontaneamente se davam,pelas necessidades cada vez mais crescentes do homem,trouxe como resultado mais ou menos imediato a imposição de certas normas,que a sua experiência a princípio lhe forneceu e a que mais tarde se vêm juntar aquelas que o estudo e a experimentação dirigida deram origem.
Deitando abaixo a floresta,arroteando matos,trazendo ao cultivo terrenos de cada vez menos fundo de fertilidade,introduzindo plantas em ambientes diferentes dos seus centros de origem,adoptando novas formas culturais preparadas para uma produção maior e por isso de maiores exigências,sucessivamente foram surgindo,como reacção natural,novos casos que impunham uma solução,que obrigavam a encontrar as necessárias relações de causa e efeito."

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADEUS TRISTEZA - FERNANDO TORDO

http://www.youtube.com/watch?v=mdNcRRDD7d4&feature=PlayList&p=92F2E5D4000FD347&playnext=1&playnext_from=PL&index=23

PICO RUIVO - ILHA DA MADEIRA

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Imagem de Paulo Gama,de 7 de Abril de 2009,14 34

MANGANESE DEFICIENCY OF CROPS

http://www.agnet.org/library/bc/51004/

TEXTOS DE UM ACASO - 9

Fora um golpe de mestre. O moço só mais tarde se apercebeu. De princípio,fragilizado como andava,não estava em condições de ver claro. Até agradeceu a oferta,pois vinha-lhe resolver alguns problemas. A pouco e pouco,foi,porém,juntando peças. As tarefas de que o encarregaram podiam ter sido dispensadas ou proteladas. Parecia coisa para empatar,para entreter. Afinal,não valera muito a pena ter mudado.Não era ainda o trabalho que o deixava satisfeito. Mas não tinha outro remédio senão resignar-se,ter paciência,à espera de melhores dias.
Qual teria sido a motivação do chamamento? O que estava executando podia ter sido realizado por outros,que os havia,pois não requeria especial preparação. Portanto,não teria sido essa a causa. Um simples capricho de ocasião? Tratar-se-ia,talvez,também,de uma questão de simpatia. De início,ainda pensou nesse motivo,mas rapidamente o pôs de lado,pois o tratamento passou a ser tudo menos amistoso,em que se sucediam impertinências,asperezas,o que o levou,
até,a querer abandonar o barco,pois tal navegação não convinha a ninguém. Mas para onde,se não via outro por perto.
Porque se criara tal situação? Que teria feito, ou omitido,ou ignorado? Dava tratos o pobre moço à cabeça,mas não atinava com uma saída capaz. E assim permaneceu,pois da parte contrária não veio uma explicação,nem ela foi pedida. Deixou,simplesmente,de contar. E para ali ficou,como se não existisse. O que teria acontecido? Mais outro mistério insondável.

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - IV

"Só nestes terrenos pobres,que foram solar de pinhais e montados de sobro e que hoje se acham em grande parte plantados de vinha,tivemos oportunidade de observar videiras com o aspecto acima descrito.
Por outro lado,a não ser talvez em manchas restritas ,não há que pensar na influência da afinidade entre garfo e porta-enxerto.
Estava portanto traçada a nossa directriz de trabalho. Iríamos tentar pôr a equação do problema em termos de absorção e equilíbrio de elementos químicos."

terça-feira, 7 de abril de 2009

DUAS FLORES

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Imagens de Paulo Gama

PRIMAVERA

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Imagens de Paulo Gama

NÃO DARIA PARA MAIS

Coitada da senhora,ou não,sabe-se lá,que ela estava ali ainda como nova. Saberia ela muito bem da sua vida,que já estaria quase no termo,ainda que não parecesse,e de mais meia dúzia de outras vidas,aquelas que à sua volta gravitariam.
É que estava ali a ouvir coisas lá de longe,coisas que ela acharia só serem contadas por quem lá tivesse passado,ou melhor,vivido. Tem assim viajado tanto? Soubesse ela que não. Eram coisas ouvidas,lidas,só isso. Não seria bem assim,talvez,mas o retrato não seria muito diferente da realidade.
Pois muito me admira isso,não imaginava. De resto,sabe,são coisas que não me interessam. Já bastam as coisas da minha vida,em que entrariam coisas de outras vidas,da tal meia dúzia que à sua volta gravitariam. Não daria para mais,sabe-se lá porquê e para quê.

O PAVÃO

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

NA MATA DE SINTRA

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Imagem de Paulo Gama

PRAIA DO MALHÃO - VILA NOVA DE MILFONTES

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Imagem de Paulo Gama

ROSA

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UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - III

"Além da Vitis vinifera,outras espécies lenhosas manifestam sintomas mais ou menos semelhantes... As silvas e os marmeleiros dos valados,os pessegueiros e os damasqueiros,as pereiras e as macieiras,as ameixeiras,as laranjeiras,também apresentam nas folhas um aspecto que em muito se aproxima do das videiras suas vizinhas. Dentro todas estas fruteiras,convém pôr em evidência as macieiras e as ameixeiras,pois mostram os sintomas com mais nitidez.
O Professor Branquinho de Oliveira,tendo há alguns anos observado uma destas vinhas,concluiu não se tratar de qualquer alteração parasitária. A explicação das irregularidades que as folhas manifestavam devia estar,portanto,em qualquer desequilíbrio na absorção dos diversos elementos nutritivos necessários a um normal processo vegetativo. Com efeito,a pouca ou nenhuma mobilidade das manchas "atacadas" leva a admitir a existência de um condicionalismo que também pouco varia. Além disso,o aspecto característico da folha faz lembrar uma doença de carência ou excesso dum elemento essencial às plantas,e o solo,na totalidade formado a partir de areias podzolizadas,mais confirma uma tal suposição"

domingo, 5 de abril de 2009

ETERNO FAZ DE CONTA

Naquela altura,estavam descansando da labuta da vida,que bem o mereciam. Servira-lhes para isso o estreito poial de uma porta. O que eles tinham apregoado naquela manhã ,sobretudo ela,que seria assim que ele queria,exigia,que a vida custa. As vozes,em especial a dela, vozes fortes,penetrantes,apelativas,alcançam grandes distâncias.
É só um euro,é só um euro. E são morangos,e são mangas,e são ananazes,e é hortaliça,é o que calha,é o que der mais jeito,desde que seja de comer,é o que der mais lucro,certamente. Trazem a mercadoria num carrinho,já um tanto gasto,que a vida não está para luxos. Um carrinho nervoso,sempre de uma esquina para outra,a fugir da autoridade,que faz vista grossa,num eterno faz de conta,compreensivo quanto baste.

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - II

"Tanto as castas brancas como as tintas evidenciam os mesmos sintomas,embora talvez por uma reacção própria da casta,as brancas os apresentem com mais nitidez,a ponto de num povoamento,mesmo a distância,se distinguirem com facilidade ums das outras. O amarelo das castas brancas é mais claro,de aspecto leitoso,sobressaindo melhor do fundo verde do resto da folha.
A alteração do pigmento começa pelas folhas mais idosas,subindo a pouco e pouco para as da extremidade,que,em certas condições,são atingidas quase simultâneamente às primeiras. É a margem que primeiramente se tinge de amarelo,caminhando o aspecto clorótico progressivamente para o interior,apenas respetando a zonaA vizinha das nervuras."

sábado, 4 de abril de 2009

O QUE TEM DE SER

O tio António andava ali que já não podia mais. Estivera muito mal do coração,coitado dele,mas recuperara,e achava-se muito capaz de voltar lá para a sua terra,onde estava a fazer muita falta. É que a sua vinha enchera-se de erva,o que não podia acontecer,pois lá se iria parte da comida que o solo dava para outras bocas.
Mas olhe que fica por lá sozinho. Sozinho tinha andado ele,a bem dizer,toda a sua comprida vida. Não era,naquela altura,com os oitenta e oito a espreitarem,que haveria de ter receios. Não se importassem,que ele não se atrapalharia,saberia cuidar dele.
A sua burrinha já marchara,por não ter suportado ausência tão arrastada,mas a vinha ficava perto lá da casa,pelo que eram as caminhadas uns meros passeios.
Era assim,o tio João,homem de trabalho toda uma vida,órfão bem cedo,muito cheio de vontade de chegar aos cem,e mesmo ultrapassá-los,que a sua vinha precisava muito dele,e ele dela,pelo que se haveriam de arranjar,sem ajudas de mais ninguém. Estava ali fazendo muita falta a burrinha,mas paciência,pois não se pode contrariar o que tem de ser.

UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - I

"Numa região de vinha que tem por centro o Cartaxo e se estende do Vale de Santarém à Cruz do Campo,alguém que se detenha a observar as videiras na época de vegetação em certas manchas desta zona,verificará,com estranheza,o colorido anormal que as parras apresentam. A contrastar com o verde natural a que estamos habituados e encontramos em todas as outras videiras fora destas manchas,surge-nos aqui um aspecto inteiramente novo,.... A cor verde mantém-se junto às nervuras,mas nos espaços entre elas aparece agora um tom amarelado,a formar como que verdadeiros meandros junto ás ramificações mais pequenas.
Embora com algumas excepções,estas manchas localizam-se nas bermas das estradas,com profundidades variáveis,indo nuns locais mais para o interior,noutros limitando-se às primeiras filas,nas vizinhanças das vias de comunicação. São,no entanto,quase sempre contínuas,raras vezes se deparando um indivíduo que destoe do conjunto tão anormalmente característico."