domingo, 15 de fevereiro de 2009

FANTASMAS

A pena que eu tenho de o dia não ter quarenta e oito horas. Pudera,o tempo passava depressa,
pelo que não tardava o dia de regressar lá à sua terra,àquela pobreza de terra. Não sabia para onde se virar. Mas não era só com ele que isso sucedia.
E era um espectáculo ver aqueles grandes e novos edifícios,como que novinhos em folha,de janelas todas iluminadas,ainda cedo,que a noite caía depressa,mantendo-se sempre assim até ao outro dia,com gente lá dentro trabalhando.
Não menor espectáculo eram aquelas ruas quase desertas,também bem cedo,que ao outro dia estava lá a tarefa à espera,ruas que se enchiam de fantasmas,que a névoa,por vezes muito densa,ajudava a criar.

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