quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

SENHOR CARLOS

Naquela altura,numa bonita manhã de sol,em local também bonito,estava ele a lembrar que era ali perto que morava o senhor Carlos,o senhor Carlos que tanta colaboração lhe dera,sempre humilde,sempre prestimoso,durante três longos anos,lá muito para trás no tempo.
Pois vamos lá procurá-lo,que ele não se importará de recordar esse tempo longínquo,esse tempo que não voltará mais,e de que ele,certamente,terá saudades. Por ali não se via gente,parecendo sítio deserto. De repente,surgiu um carro,e dele saiu alguém da idade do senhor Carlos,que
talvez o conhecesse.
Ora,bom dia,não me sabe dizer se o senhor Carlos é ainda vivo? Mas o senhor Carlos sou eu,não me está a conhecer,estou assim tão mudado? Veja lá,senhor Carlos,o desastrado que eu sou. Esqueça a pergunta infeliz,e venha de lá um abraço. O abraço veio,de gosto,e ali ficaram à conversa como nos velhos tempos.

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