segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A SEGUNDA CASA

Ora cá estamos na segunda casa. Foi só atravessar o grande rio,que ela estava lá à espera. Não era um palácio,mas também não era nada para deitar fora. Dava mesmo para rua nobre. Até um grande quintal tinha, que se assemelhava um pouco ao da primeira casa. Deu até para se criar lá um porco,que teve direito a festa rija,coitado dele. Mas cada um é para o que nasce,não há nada a fazer. Por ali se esteve um certo tempo,o tempo para se fazerem umas certas contas,que não vale a pena dizer quais são. Feitas as contas,não houve outro remédio senão agarrar na mobília e demais companhia,e atravessar,novamente,o grande rio,e ir à procura de uma nova casa,a terceira casa.

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