quarta-feira, 12 de novembro de 2008

BOLINHOS DE MEL

A sorte dele. Não era um pobretana, longe disso. Qualidades também não lhe faltavam para poder singrar na vida. Pois,para além de tudo isto,ainda lhe calhou uma madrinha,que gostava muito do moço, e que não sabia o que havia de fazer ao seu muito dinheiro.
Que casa a da senhora,um verdadeiro palácio,atravancado de móveis,tapetes,tapeçarias,quadros,
um nunca mais acabar. E tudo aquilo lhe estava destinado. Era de o invejar. Mas naquela altura,o que mais inveja produzia no amigo,que,às vezes,o acompanhava,eram uns bolinhos de mel,de comer e de chorar por mais,que a senhora sabia fazer ou alguém por ela. Foram eles que mais tempo permaneceram nas recordações desse amigo. Deviam valer milhões.

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