Sentara-se a uma sombra,fresca e sossegada,que uma árvore de densa folhagem fazia. Apenas o falar de um passarinho cortava o silêncio que ali se instalara. Lembrara-lhe essa sombra uma outra, em tempos muito lá de trás,que,repetidamente,frequentava, e que acolhia,não um passarinho,mas famílias de melros.
O sossego era o mesmo,só que não o era a paisagem. Lá nesse passado remoto era uma rica horta,uma horta a valer,com nora e caleiras,que ele via,enquanto ali eram casas e mais casas,carros e mais carros, à espera de que gente chegasse.
domingo, 21 de junho de 2009
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