terça-feira, 9 de junho de 2009

DESCULPE

Ele era muito esmoler,talvez por em rapaz ter beneficiado da generosidade de familiares,que,de vez em quando,o contemplavam com umas moeditas,que,todas juntas,davam para uma larga temporada.
Acontecia,porém,que,às vezes,exagerava,não pela quantidade,pois não era assim tão desprendido,mas pelo destinatário. É que não sabia lá distingui-los muito bem,sabe-se lá porquê,se calhar por achar que,mesmo não estando à espera, lhes saberia bem.
Uma vez,pelo menos,até passou um mau bocado,pois antes de dar,quis saber se era habitual. Olhe lá,é costume contemplar aqui esta gente? Parecia não ter entendido. Nem pelo Natal? Não,tem graça,nunca tinha pensado nisso.
O outro era já velho, e como que nadava em dinheiro. E ficara a pensar,coitado. Era capaz de não ter gostado,e, sabe-se lá, ficar doente. Olhe,esqueça isso,era outra coisa que eu queria saber. Desculpe.

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