Pátria pequena,deixa-me dormir,
Um momento que seja,
No teu leito maior,térrea planura
Onde cabe o meu corpo e o meu tormento.
Nesta larga brancura
De restolhos,de cal e solidão,
E ao lado do sereno sofrimento
Dum sobreiro a sangrar,
Pode,talvez,um pobre coração
Bater e ao mesmo tempo descansar...
MIGUEL TORGA
Alentejo Não Tem Sombra
Eugénio de Andrade
Edições ASA
2002
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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