Era um santo homem. Talvez por isso,cedo desta vida de enganos se despediu. Para não mais esquecer alguns dos seus passos no caminho de que tanto gostava. Para não mais esquecer aquele encontro,ali numa esquina,onde uma tabuleta pendia.
Parecia impossível que o negócio não estivesse a ir de vento em popa,ali,onde o vinho era rei e senhor. Pois não ia,pelos vistos. O que eu lhe agradecia se conseguisse que melhores dias eu viesse a ter. É para já. E o bom do santo imediatamente se dispôs a dar uma ajudinha.
E para não mais esquecer,sobretudo, aquele último encontro,tão inesperado,ali num banco rodeado de árvores frondosas e de silêncio,apenas cortado pelas conversas dos pássaros. Era capaz de se entender com eles,à semelhança do outro,o de Assis.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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