O senhor é uma fonte de historietas,pois não se cansa ele de sonhar com o que vai ter para o almocinho,talvez,como prato forte,afinal,sempre o mesmo,para não variar. Entra onde ele se encontra,acabado de chegar,ainda a fumegar,trazendo uma cara de iluminado,como se tivesse visto algo sagrado.
Faz lembrar uma criança prestes a ter na sua boca um caramelo gostoso com que sonhara horas a fio. Quase que pula em frente do mostrador. Só falta ele gritar,alto e bom som,é esse aí que eu quero,esse que está mais queimadinho.
Afinal,muito enganou o senhor,visto o almocinho não ser o dele,mas do neto.
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
"CAMPANHA DA POEIRA"
"Foi em 26 de Maio de 1823 que se deu o movimento absolutista conhecido por Vilafrancada ou Campanha da Poeira,iniciado pelo pronunciamento de infantaria 23,que o governo liberal transferira de Lisboa para Almeida,e que ao chegar a Vila Franca,se insubordinou,aos gritos de
"Viva D. João VI,rei absoluto". Não tardou que D. Miguel,acompanhado por um esquadrão de cavalaria,se viesse reunir ao regimento amotinado, juntando-se-lhe a 31 de Maio D.João VI,
escoltado pelo regimento 18. O soberano conservou-se aqui até 5 de Junho...."
RAÚL PROENÇA
Guia de Portugal Volume I pg.594
Biblioteca Nacional de Lisboa
1924
Apresentação e Notas de
Sant'anna Dionísio
3ª reimpressão 1991
Fundação Calouste Gulbenkian
"Viva D. João VI,rei absoluto". Não tardou que D. Miguel,acompanhado por um esquadrão de cavalaria,se viesse reunir ao regimento amotinado, juntando-se-lhe a 31 de Maio D.João VI,
escoltado pelo regimento 18. O soberano conservou-se aqui até 5 de Junho...."
RAÚL PROENÇA
Guia de Portugal Volume I pg.594
Biblioteca Nacional de Lisboa
1924
Apresentação e Notas de
Sant'anna Dionísio
3ª reimpressão 1991
Fundação Calouste Gulbenkian
TESTAMENTO
O diabo do homem,para o que lhe havia de dar,ali sentado,de manhã à noite. Não devia estar bom da cabeça,coitado,era o que constava. Qualquer dia,ficava-se para ali,para ali e para sempre,seria o mais certo. De qualquer maneira,lá pensaria ele,ou outro,que não seria só ele a pensar,se não fosse ali,seria noutro sítio,o que,bem vistas as coisas,ia tudo dar ao mesmo,o que,aliás,era isso bem sabido,mas todos procuravam esquecer,coitados deles,que já traziam,quando nasciam, o destino bem marcado,que era o mesmo para todos,sem tirar,nem pôr,nem que fosse o mais pintado,ou pintada.
E o que é que ele fazia ali sentado? Pois escrevia o seu testamento. Quem não acreditasse é porque não teria também o seu testamento a escrever,o que seria muito triste,por ter cá estado sem ter nada para deixar. E fora do nada havia tanta coisa para deixar,que só quem não tivesse vivido é que não teria nada para deixar. Ora ter vivido e nada deixar deveria ser uma coisa muio triste,de que todos quereriam fugir.
E o que é que ele fazia ali sentado? Pois escrevia o seu testamento. Quem não acreditasse é porque não teria também o seu testamento a escrever,o que seria muito triste,por ter cá estado sem ter nada para deixar. E fora do nada havia tanta coisa para deixar,que só quem não tivesse vivido é que não teria nada para deixar. Ora ter vivido e nada deixar deveria ser uma coisa muio triste,de que todos quereriam fugir.
domingo, 28 de junho de 2009
UMA EXISTÊNCIA DE SONHO
"Quantas vezes me detenho a pensar,e a dizer aos melhores amigos da minha vida,àqueles a quem devo as horas mais silenciosas,mais recolhidas e mais belas: - Valeu-te a pena? Trocaste a vida pelo sonho. Gastas-te a criar,sabe Deus à custa de que absorção dolorosa. Nem vaidade satisfeita,nem vulgares interesses mesquinhos. Deste-nos a tua alma,e a tua existência foi um esforço sobre-humano para atingir a beleza espiritual e a beleza moral. Nisto passaram as melhores horas - passou a vida - e se consumiram cérebro e nervos,de homens que se chamam Herculano,Antero,Camilo e Junqueiro,que durante vinte,trinta anos,levaram a alma ao fogo dum cadinho,esquecendo-se que a vida galopa a nosso lado,e de que,se nos arrependermos,não há esforços,nem gritos,nem súplicas,nem sentimentos,nem razões que a detenham. Profissão,se é profissão,a pior de todas que conheço. Dela,extraem alguma vaidade,e quase todos sofrimento. Dela se morre. Vejo Camilo deitar a mão ao revólver e leio nos olhos de Antero o minuto supremo de angústia. Aí está o Eça exausto,e o pobre Fialho carrega com um fardo que me mete medo. Todos estes homens só tiveram uma existência de sonho,uma existência tão pesada e humilde de trabalho,que não há aí ninguém que a comprreenda,que a inveje. Uma força os obriga a subir sempre,a subir ainda que não queiram. Nem desviam os olhos,nem se sentem sangrar. Totalmente se entregam..."
RAUL BRANDÃO
Memórias (Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.208
Edição José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
RAUL BRANDÃO
Memórias (Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.208
Edição José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXV
Sódio
Supõe-se que não tem função especial na maior parte das culturas,que apenas são beneficiadas na falta de potássio. Algumas há,no entanto,que, mesmo em condições de suficiência deste elemento,respondem satisfatoriamente à acção do sódio. Assim,na beterraba sacarina e na forrageira,nos nabos e no aipo,a melhoria faz-se sentir através de um maior vigor,duma cor mais viva da folhagem,duma mais elevada resistência às doenças e a condições de secura.
Cobalto
Quando os pastos não têm este elemento em quantidade suficiente,o gado que deles se alimenta,
em especial o vacum e os carneiros,manifestam por sintomas vários a acção da sua carência. Em relação aos carneiros,origina a doença "Bush Sickness" na Nova Zelândia.
Supõe-se que não tem função especial na maior parte das culturas,que apenas são beneficiadas na falta de potássio. Algumas há,no entanto,que, mesmo em condições de suficiência deste elemento,respondem satisfatoriamente à acção do sódio. Assim,na beterraba sacarina e na forrageira,nos nabos e no aipo,a melhoria faz-se sentir através de um maior vigor,duma cor mais viva da folhagem,duma mais elevada resistência às doenças e a condições de secura.
Cobalto
Quando os pastos não têm este elemento em quantidade suficiente,o gado que deles se alimenta,
em especial o vacum e os carneiros,manifestam por sintomas vários a acção da sua carência. Em relação aos carneiros,origina a doença "Bush Sickness" na Nova Zelândia.
sábado, 27 de junho de 2009
SER SANTO
"A Vida de S. Francisco de Assis,de Sabatier,exerceu em Junqueiro uma influência extraodinária. Logo que apareceu,leu-a e só falava nela a toda a gente. Foi desde então que quis ser santo."
RAUL BRANDÃO
Memórias (Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.197
Edição de José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
RAUL BRANDÃO
Memórias (Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.197
Edição de José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
MUITO ALEGRE
Cobrança de dívidas era a ocupação dele naquela altura,ainda que não parecesse,nem de perto,nem de longe. Mas era isso que ele vinha fazendo,não havia dúvida alguma,que a sacola que ele trazia,suapensa do magro ombro,bem o indicava.
E assim apareceu ali,e assim se foi,um tanto trôpego,muito alegre,cantarolando mesmo,talvez por efeito de algum copito a mais,que um homem precisa de se dessedentar.
E assim apareceu ali,e assim se foi,um tanto trôpego,muito alegre,cantarolando mesmo,talvez por efeito de algum copito a mais,que um homem precisa de se dessedentar.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
DO ÁLCOOL
"Junqueiro escreveu algumas poesias eróticas,que um livreiro do Porto a ocultas coligiu e publicou tirando quarenta exemplares. José Sampaio arranjou um para a Biblioteca Municipal do Porto. Junqueiro,que passou a vida a comprar por todo o preço esses exemplares,deu o manuscrito da Pátria à Câmara do Porto em troca do exemplar da Biblioteca. E dizia: - Esses versos não são meus,são do álcool."
RAUL BRANDÃO
Memórias(Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.197
Edição de José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
RAUL BRANDÃO
Memórias(Tomo II)
Obras Completas Vol.I p.197
Edição de José Carlos Seabra Pereira
Relógio D'Água
1999
SESSÃO TERMINADA
A casa enchera-se,pudera não. É que ia falar o chefe,mais propriamente,o chefe dos chefes. Estavam os chefes,todos os chefes,como mandavam as boas regras,e alguns peões,os que acharam que não deviam faltar por causa das coisas,dessas coisas que estavam sempre a acontecer.
O chefe dos chefes falou,lá dizendo de sua justiça,que era,aliás,muita,não fosse ele quem era,e depois, consentiu,dada a circunstância do momento,que outros dissessem também lá de sua justiça. Falaram alguns chefes,mas só alguns,senão nunca mais se saía dali. Os peões estavam retraídos,mas houve um que se atreveu.
Queria ele saber,e fê-lo com a máxima compostura,mais pormenores disto e daquilo. Foi atendido,mas não ficou satisfeito,pelo que insistiu,também com a máxima compostura.
O que é lá isso? Olhe,que abusos não admito. Mas... Não há mas,nem meio mas,cale-se,e já.
Foi uma corrente de ar polar que passou por lá. Estava a sessão estragada. Estava a sessão terminada.
O chefe dos chefes falou,lá dizendo de sua justiça,que era,aliás,muita,não fosse ele quem era,e depois, consentiu,dada a circunstância do momento,que outros dissessem também lá de sua justiça. Falaram alguns chefes,mas só alguns,senão nunca mais se saía dali. Os peões estavam retraídos,mas houve um que se atreveu.
Queria ele saber,e fê-lo com a máxima compostura,mais pormenores disto e daquilo. Foi atendido,mas não ficou satisfeito,pelo que insistiu,também com a máxima compostura.
O que é lá isso? Olhe,que abusos não admito. Mas... Não há mas,nem meio mas,cale-se,e já.
Foi uma corrente de ar polar que passou por lá. Estava a sessão estragada. Estava a sessão terminada.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
MUITO GRATO
Ele não podia imaginar quanto o outro lhe estava muito grato,pois não saberia o que era essa coisa de estar agradecido. Depois,ele tinha tido com o outro um procedimento que alguns considerariam reprovável,merecedor de tudo,menos de gratidão. É que tivera a coragem ,não uma vez,mas duas ou três,de expulsar o outro,à má cara,lá dos seus domínios,que achava serem muito dele,pelo que tinha feito para os ter,só por o outro se ter atrevido a pisá-los,ainda que apenas lá num cantinho,sem o seu augusto consentimento.
E o outro,apsar dessa ruindade sem nome,porque é que lhe estaria muito agradecido,sem o declarar,evidentemente? Ora porque é que haveria de ser? Não era ele o dono,para todos os efeitos,de uns tão belos domínios,o que o tornava muito importante? É que sendo assim,teria receio de que a sua importância fosse ensombrada,dalgum modo,ainda que minimamente, por o outro os ter pisado,ao de leve,lá num cantinho,aquelas duas ou três vezes?
Era,assim,o outro tão importante? Só por pensar numa coisa dessas,e não admitir,claro,o outro lhe estava, para todo o sempre ,muito grato.
E o outro,apsar dessa ruindade sem nome,porque é que lhe estaria muito agradecido,sem o declarar,evidentemente? Ora porque é que haveria de ser? Não era ele o dono,para todos os efeitos,de uns tão belos domínios,o que o tornava muito importante? É que sendo assim,teria receio de que a sua importância fosse ensombrada,dalgum modo,ainda que minimamente, por o outro os ter pisado,ao de leve,lá num cantinho,aquelas duas ou três vezes?
Era,assim,o outro tão importante? Só por pensar numa coisa dessas,e não admitir,claro,o outro lhe estava, para todo o sempre ,muito grato.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
COLABORADORES
O diabo do homem,sempre a mudar de empregado. Mas não será ele a cansar-se de ver sempre a mesma cara,e sim o contrário,pelo menos,por um tempo. E isso pela razão simples de que a paga não será por aí além, que o negócio não dará para mais. Tem chegado,pelo menos,
também,para ele ir dilatando a barriga,que ali perto não falta onde a tratar.
Os ajudantes,coitados,que já estariam a precisar de reforma,a certa altura,que eles lá saberão qual é,perderão a paciência,e vão dar uma grande volta,de onde só regressam passado algum tempo,quando já não podem mais resistir à penúria. Têm de voltar,coitados,pois por ali não haverá muitos patrões a precisar de colaboradores como eles,mais para o velhote,que são mais baratos,e para o que é servem muito bem.
também,para ele ir dilatando a barriga,que ali perto não falta onde a tratar.
Os ajudantes,coitados,que já estariam a precisar de reforma,a certa altura,que eles lá saberão qual é,perderão a paciência,e vão dar uma grande volta,de onde só regressam passado algum tempo,quando já não podem mais resistir à penúria. Têm de voltar,coitados,pois por ali não haverá muitos patrões a precisar de colaboradores como eles,mais para o velhote,que são mais baratos,e para o que é servem muito bem.
VER AS MONTRAS
Olá,mestre barbeiro,que belo carro o senhor arranjou,já não era sem tempo,os meus parabéns pelo bom gosto. Mas eu não tenho carro,nunca tive. Olhe,desculpe,foi engano,mas quem ia ao volante era mesmo a sua cara,ia jurar.
Não sou de luxos. Para quê carro?,só dão despesas,e a vida não está para isso. Para viajar,tenho as pernas,que ainda estão boas, e os transportes,que é o que não falta par aí. Para ir lá à terrinha,tenho o comboio,que me leva quase lá.
A terrinha,a sua santa terrinha,donde abalara era ele ainda moço. Ia lá todos os anos,pelas vindimas,ver se ainda lá estavam uns pedacitos que fora comprando a pouco e pouco,e que trazia de renda,pois não tinham ainda faltado quem as quisesse arrendar.
Do país,conhecia as ruas lá do bairro onde acabara por se instalar com a sua barbearia já lá iam uns bons anos,ruas que ele percorria aos fins de semana,a ver as montras. Depois,para se entreter,à noite,tinha lá a televisão,que chegava muito bem,além de jornais,claro,sobretudo,desportivos,para ter conversa lá com os fregueses.
Não sou de luxos. Para quê carro?,só dão despesas,e a vida não está para isso. Para viajar,tenho as pernas,que ainda estão boas, e os transportes,que é o que não falta par aí. Para ir lá à terrinha,tenho o comboio,que me leva quase lá.
A terrinha,a sua santa terrinha,donde abalara era ele ainda moço. Ia lá todos os anos,pelas vindimas,ver se ainda lá estavam uns pedacitos que fora comprando a pouco e pouco,e que trazia de renda,pois não tinham ainda faltado quem as quisesse arrendar.
Do país,conhecia as ruas lá do bairro onde acabara por se instalar com a sua barbearia já lá iam uns bons anos,ruas que ele percorria aos fins de semana,a ver as montras. Depois,para se entreter,à noite,tinha lá a televisão,que chegava muito bem,além de jornais,claro,sobretudo,desportivos,para ter conversa lá com os fregueses.
terça-feira, 23 de junho de 2009
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXIV
Molibdénio
Distribui-se por todo o organismo das plantas,tendo sido encontrado em quantidades relativamente grandes nas sementes das leguminosas. Parece desempenhar uma acção indispensável na fixação do azoto atmosférico,contribuindo,portanto,para o normal desenvolvimento dos nódulos das leguminosas. Julga-se que também interfere na redução dos nitratos.
Embora não se conheçam casos típicos de falta de molibdénio nas condições de campo,alguns fisiologistas têm,em ensaios de laboratório,provocado em certas plantas uma sintomatologia relacionada com este elemento. Assim,no tomateiro,as folhas mais velhas apresentam um característico mosqueado clorótico,a que se segue a necrose das manchas marginais e a frutificação não se dá em virtude da queda total das flores. A aveia apresenta,na altura da floração,áreas necróticas a meio da folha,que,desenvolvendo-se,ocasionam o fendilhamento do parênquima.
Na Austrália,em certas regiões de pastagens,verificou-se que a aplicação de molibdénio,além de ter aumentado o crescimento das plantas,fez desaparecer a cor amarelada patente em zonas não tratadas.
Distribui-se por todo o organismo das plantas,tendo sido encontrado em quantidades relativamente grandes nas sementes das leguminosas. Parece desempenhar uma acção indispensável na fixação do azoto atmosférico,contribuindo,portanto,para o normal desenvolvimento dos nódulos das leguminosas. Julga-se que também interfere na redução dos nitratos.
Embora não se conheçam casos típicos de falta de molibdénio nas condições de campo,alguns fisiologistas têm,em ensaios de laboratório,provocado em certas plantas uma sintomatologia relacionada com este elemento. Assim,no tomateiro,as folhas mais velhas apresentam um característico mosqueado clorótico,a que se segue a necrose das manchas marginais e a frutificação não se dá em virtude da queda total das flores. A aveia apresenta,na altura da floração,áreas necróticas a meio da folha,que,desenvolvendo-se,ocasionam o fendilhamento do parênquima.
Na Austrália,em certas regiões de pastagens,verificou-se que a aplicação de molibdénio,além de ter aumentado o crescimento das plantas,fez desaparecer a cor amarelada patente em zonas não tratadas.
À JANELA
Um,estava casado,e tinha a mulher ao pé. O outro,casaria dali a dias. O trabalho os juntara,e lá iam trabalhar.
Antes de chegarem lá ao trabalho, ou depois dele,era conforme,saíam-lhes ao caminho duas meninas já crescidinhas,que passavam a vida à janela,quando os paizinhos não estavam em casa por terem ido trabalhar,que era preciso quem o fizesse.
Não se sabe o que por lá faziam. O que se sabe é que um,estava casado,e tinha a muher ao pé,e o outro,casaria dali a dias.
Antes de chegarem lá ao trabalho, ou depois dele,era conforme,saíam-lhes ao caminho duas meninas já crescidinhas,que passavam a vida à janela,quando os paizinhos não estavam em casa por terem ido trabalhar,que era preciso quem o fizesse.
Não se sabe o que por lá faziam. O que se sabe é que um,estava casado,e tinha a muher ao pé,e o outro,casaria dali a dias.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
DUQUESA
Então,minha senhora,que me diz a isto? Olhe,não sei bem o que lhe diga. Mas,agora,estou eu a pensar,sempre lhe vou dizer alguma coisa. Eu sou muito republicana,sempre o fui,que foi assim que o meu paizinho,que já lá está,me ensinou,mas não me importava nada de ser condessa,pelo menos,por uns tempos. Mas olhe que ser duquesa era melhor. Ah era?,então está bem,seja duquesa. Mas olhe que eu continuava a ser muito republicana,que foi assim,como já disse,que o meu paizinho me ensinou.
domingo, 21 de junho de 2009
UMA HORTA A VALER
Sentara-se a uma sombra,fresca e sossegada,que uma árvore de densa folhagem fazia. Apenas o falar de um passarinho cortava o silêncio que ali se instalara. Lembrara-lhe essa sombra uma outra, em tempos muito lá de trás,que,repetidamente,frequentava, e que acolhia,não um passarinho,mas famílias de melros.
O sossego era o mesmo,só que não o era a paisagem. Lá nesse passado remoto era uma rica horta,uma horta a valer,com nora e caleiras,que ele via,enquanto ali eram casas e mais casas,carros e mais carros, à espera de que gente chegasse.
O sossego era o mesmo,só que não o era a paisagem. Lá nesse passado remoto era uma rica horta,uma horta a valer,com nora e caleiras,que ele via,enquanto ali eram casas e mais casas,carros e mais carros, à espera de que gente chegasse.
sábado, 20 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
DE MALA AVIADA
O que são as coisas. Não interessa saber o sítio aonde ele queria ir,pois sítios há muitos,era um deles,e nunca tinha lá ido,embora tivesse tido muitas vezes desejo de lá ir. Contava,assim,por lá andar uns dias.
E,um dia,lá se meteu ele,de mala aviada,num comboio,para ir a esse sítio. Lá chegado,levaram-no a um quarto,e do quarto não saiu durante os dias que podia lá estar,sem ter visto,pode dizer-se,o sítio que tanto gostava de ver. O que são as coisas.
E,um dia,lá se meteu ele,de mala aviada,num comboio,para ir a esse sítio. Lá chegado,levaram-no a um quarto,e do quarto não saiu durante os dias que podia lá estar,sem ter visto,pode dizer-se,o sítio que tanto gostava de ver. O que são as coisas.
QUASE UM MILAGRE
Uma coisa daquelas,só visto,contado não tem graça. Tantos sem fazerem nada de comer,e de usar,e uma maioria,quase esmagadora,a viver,pode dizer-se,de uma minoria que faziam essas coisas. Quase um milagre.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
PARQUE NACIONAL HENRI PITTIER - VENEZUELA
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/3240556864/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/1607055902/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/2087397821/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/3239713493/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/3240548858/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/barloventomagico/3239712011/sizes/o/
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UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXIII
Zinco
Tanto a formação da clorofila, como a actividade meristemática,parecem ser influenciadas por este elemento,através da sua cção catalítica e reguladora e na forma de substâncias enzimáticas.
A sua deficiência tem sido observada mais frequentemente nas árvores de fruto. A clorose das folhas é um sintoma geral,com um aspecto mosqueado entre as nervuras,podendo a cor das manchas ser esbranquiçada,como sucede nos citrinos e no milho. Normalmente,a par da clorose ,surge também um encurtamento demasiado dos entrenós,desenvolvendo-se um aspecto
a que se dá o nome de ramalhete : na extremidade dos ramos vê-se um tufo de folhas mais pequenas que o normal.
O zinco é responsável pelas seguintes principais doenças : "Little Leaf" ou "Rosette" das árvores de fruto,"Mottle Leaf" ou "Frenching"dos citrinos,"Bronzing"de algumas plantas do género Aleurites,"Rosette"do Pinus radiata,"White Bud" do milho.
Tanto a formação da clorofila, como a actividade meristemática,parecem ser influenciadas por este elemento,através da sua cção catalítica e reguladora e na forma de substâncias enzimáticas.
A sua deficiência tem sido observada mais frequentemente nas árvores de fruto. A clorose das folhas é um sintoma geral,com um aspecto mosqueado entre as nervuras,podendo a cor das manchas ser esbranquiçada,como sucede nos citrinos e no milho. Normalmente,a par da clorose ,surge também um encurtamento demasiado dos entrenós,desenvolvendo-se um aspecto
a que se dá o nome de ramalhete : na extremidade dos ramos vê-se um tufo de folhas mais pequenas que o normal.
O zinco é responsável pelas seguintes principais doenças : "Little Leaf" ou "Rosette" das árvores de fruto,"Mottle Leaf" ou "Frenching"dos citrinos,"Bronzing"de algumas plantas do género Aleurites,"Rosette"do Pinus radiata,"White Bud" do milho.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
"BOA FAMÍLIA"
Diante das maravilhas do universo,mesmo ali á vista para quem as esteja a ver,ou queira e puder ver,ou saiba que elas lá estão porque outros as viram,diante de tanta grandeza,de tanta riqueza,haverá razões para sentir alguma consolação com isso,ainda que se seja um parente pobre da família humana?
Talvez,se for capaz de se sentir parte dessa grandeza,ainda que muito pouco ou nada usufrua dessa riqueza. Pertence,pelo menos,a uma "boa família".
Talvez,se for capaz de se sentir parte dessa grandeza,ainda que muito pouco ou nada usufrua dessa riqueza. Pertence,pelo menos,a uma "boa família".
terça-feira, 16 de junho de 2009
SOVINA INVETERADO
As injustiças que se faziam naqueles muito idos e injustos tempos eram de bradar aos céus. O professor de canto coral,não contente com o mandá-lo comprar todas as manhãs,quer estivesse um sol de rachar,ou chovesse a cântaros,o jornal,ainda o brindava com a miserável nota de quatorze,com a agravante de ser muito regateada,como se tratasse de um grande favor,muito além do serviço prestado.
O ingrato,o miserável que ele era,não restava a mínima dúvida. Isto,durante anos,sem um descansozinho. Um sovina inveterado era,afinal,o que ele era. Era,como vingança justa,de lhe dizer que mandasse outro trazer-lhe o jornal,que uma coisa daquelas não se fazia,um quatorze,um miserável quatorze.
O ingrato,o miserável que ele era,não restava a mínima dúvida. Isto,durante anos,sem um descansozinho. Um sovina inveterado era,afinal,o que ele era. Era,como vingança justa,de lhe dizer que mandasse outro trazer-lhe o jornal,que uma coisa daquelas não se fazia,um quatorze,um miserável quatorze.
MUITO PARA CONTAR
Coitados dos pombos,o que por ali ia de desassossego. Era o calor,eram os parasitas,e, se isso ainda não bastasse,era o chefe.
Junto ao mercado,formara-se uma rica poça de água,e eles tinham vindo refrescar-se , molhar os bicos,e,ao mesmo tempo,aproveitar alguma coisa de comer que por ali houvesse.
Da comida,puderam servir-se à vontade,que o chefe deixou,mas da água só quem ele lá entendia. O que o desrespeitasse ,já sabia que o esperava uma bicada para ficar com muito para contar. E assim,alguns tiveram de ir à procura de outra fonte.
Junto ao mercado,formara-se uma rica poça de água,e eles tinham vindo refrescar-se , molhar os bicos,e,ao mesmo tempo,aproveitar alguma coisa de comer que por ali houvesse.
Da comida,puderam servir-se à vontade,que o chefe deixou,mas da água só quem ele lá entendia. O que o desrespeitasse ,já sabia que o esperava uma bicada para ficar com muito para contar. E assim,alguns tiveram de ir à procura de outra fonte.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
TIMOR LOROSAE
http://www.flickr.com/photos/sugu/3522268932/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/zarwan/2882461163/sizes/o/
http://www.flickr.com/photos/hewy/578715999/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/chieee/2154583124/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/thejerk/352655754/sizes/o/
http://www.flickr.com/photos/shanghaidaddy/2518245335/sizes/l/
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MUITOS PERIGOS
Pobres mães,sempre raladas com os seus filhinhos,mesmo quando eles cresceram muito,quando já são homens,ou mulheres. E como mudam os tempos,como mudam as vontades,que até parece não ter havido outros tempos.
Estava ela,a pobre mãe,muito chorosa,à porta da escola,manhã muito cedo. Nem teria dormido,
coitada dela. E quando entrava um,ou dois,os que calhassem,que era hora de começarem as aulas,ela perguntava,muito preocupada,se tinham visto o seu filho,o seu filho que não lhe tinha
aparecido em casa,naquela noite,pela primeira vez.
Nunca lhe tinha feito isso,e ele devia saber que ela estaria muito ralada. O que lhe teria sucedido,que havia por lá muitos perigos,o que lhe teria acontecido?
Lá procuraram confortá-la o melhor que puderam. Não se rale,minha senhora,que ele deve ter ficado em casa dalgum colega,que há muito que estudar,pois estamos em época de exames,ele deve ter-lhe dito. Vá para casa,não se apoquente mais,que ele há-de lhe lá aparecer.
Estava ela,a pobre mãe,muito chorosa,à porta da escola,manhã muito cedo. Nem teria dormido,
coitada dela. E quando entrava um,ou dois,os que calhassem,que era hora de começarem as aulas,ela perguntava,muito preocupada,se tinham visto o seu filho,o seu filho que não lhe tinha
aparecido em casa,naquela noite,pela primeira vez.
Nunca lhe tinha feito isso,e ele devia saber que ela estaria muito ralada. O que lhe teria sucedido,que havia por lá muitos perigos,o que lhe teria acontecido?
Lá procuraram confortá-la o melhor que puderam. Não se rale,minha senhora,que ele deve ter ficado em casa dalgum colega,que há muito que estudar,pois estamos em época de exames,ele deve ter-lhe dito. Vá para casa,não se apoquente mais,que ele há-de lhe lá aparecer.
domingo, 14 de junho de 2009
PÔR DO SOL
http://photos1.blogger.com/blogger/609/1252/1600/_MG_2939_a.jpg
Amieira do Tejo
Do blog OLHARES DA NATUREZA,de ARMANDO GASPAR
Amieira do Tejo
Do blog OLHARES DA NATUREZA,de ARMANDO GASPAR
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXII
Cobre
Ligado a proteínas várias,funciona de coenzima em alguns sistemas enzimáticos,como em oxidases. Parece desempenhar também algum papel nos processos de respiração e na síntese da clorofila.
Induz,quando em deficiência, sintomas de tal maneira díspares,que a mesma variedade pode apresentar aspectos diferentes segundo as condições. A clorose é uma característica para certas plantas,como o milho, a alface,o aipo,a cebola,mas noutras já não aparece.
Há duas doenças muito notáveis atribuídas à sua falta: o exantema das árvores de fruto e o "Yellow Tip"das plantas herbáceas. No primeiro caso,os rebentos morrem,as folhas apresentam-se cloróticas e de bordos com aspecto queimado,e os gomos dispõem-se frequentemente em cachos. Nos cereais,o emurchecimento e a cor pálida das extremidades das folhas mais novas,e o número bastante reduzido de cariopses são os sintomas mais comuns.
Ligado a proteínas várias,funciona de coenzima em alguns sistemas enzimáticos,como em oxidases. Parece desempenhar também algum papel nos processos de respiração e na síntese da clorofila.
Induz,quando em deficiência, sintomas de tal maneira díspares,que a mesma variedade pode apresentar aspectos diferentes segundo as condições. A clorose é uma característica para certas plantas,como o milho, a alface,o aipo,a cebola,mas noutras já não aparece.
Há duas doenças muito notáveis atribuídas à sua falta: o exantema das árvores de fruto e o "Yellow Tip"das plantas herbáceas. No primeiro caso,os rebentos morrem,as folhas apresentam-se cloróticas e de bordos com aspecto queimado,e os gomos dispõem-se frequentemente em cachos. Nos cereais,o emurchecimento e a cor pálida das extremidades das folhas mais novas,e o número bastante reduzido de cariopses são os sintomas mais comuns.
sábado, 13 de junho de 2009
PARQUE NACIONAL DE ORDESA,HUESCA - ESPANHA
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3201316714/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3201483338/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3130662684/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3099465709/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3112260975/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/kikaytete/3097940382/sizes/l/
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
ASFIXIADOS
O que são as coisas. Ele estava cheio de novidades,coisas lá das alterações climáticas,quase rebentava. Sai de casa muito satisfeito consigo,com o seu saber,dá dois ou três passos,e ao virar a esquina apanha com um balde de água fria.
É que uma vendedeira de hortaliça,ao lado do seu carrinho,ali junto ao passeio,desafava forte para quem a queria ouvir. O homem dá cabo disto tudo,o homem dá cabo disto tudo. Qualquer dia morremos asfixiados.
É que uma vendedeira de hortaliça,ao lado do seu carrinho,ali junto ao passeio,desafava forte para quem a queria ouvir. O homem dá cabo disto tudo,o homem dá cabo disto tudo. Qualquer dia morremos asfixiados.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XXI
Boro
Encontra-se principalmente nas folhas,sendo a forma mais usual a inorgânica. Conferem-lhe uma acção importante no metabolismo do cálcio,conservando-o solúvel e contrariando a sua deficiência,na actividade meristemática e do tecido vascular,na formação de nódulos das leguminosas,no equilíbrio de oxidação-redução. Nas folhas,a sua mobilidade é muito reduzida ou quase nula.
Embora os sintomas de deficiência variem muito de espécie para espécie,há alguns que são no geral bastante frequentes - morte das extremidades apicais,folhas com tendência para o enrolamento e desenvolvendo por vezes uma clorose pouco intensa,aspecto enrolado do mesófilo,frutos deformados.
Os casos mais conhecidos de falta de boro são os seguintes:podridão seca da beterraba sacarina e forraginosa,"Brown Heart" dalguns nabos,"Browning" da couve flor,"Cracked Stem" do aipo,
"Yellow Top" da luzerna,"Top Sickness" do tabaco,"Internal Cork" da macieira,"Brown Spotting" do damasqueiro,"Hard Fruit" dos citrinos.
Encontra-se principalmente nas folhas,sendo a forma mais usual a inorgânica. Conferem-lhe uma acção importante no metabolismo do cálcio,conservando-o solúvel e contrariando a sua deficiência,na actividade meristemática e do tecido vascular,na formação de nódulos das leguminosas,no equilíbrio de oxidação-redução. Nas folhas,a sua mobilidade é muito reduzida ou quase nula.
Embora os sintomas de deficiência variem muito de espécie para espécie,há alguns que são no geral bastante frequentes - morte das extremidades apicais,folhas com tendência para o enrolamento e desenvolvendo por vezes uma clorose pouco intensa,aspecto enrolado do mesófilo,frutos deformados.
Os casos mais conhecidos de falta de boro são os seguintes:podridão seca da beterraba sacarina e forraginosa,"Brown Heart" dalguns nabos,"Browning" da couve flor,"Cracked Stem" do aipo,
"Yellow Top" da luzerna,"Top Sickness" do tabaco,"Internal Cork" da macieira,"Brown Spotting" do damasqueiro,"Hard Fruit" dos citrinos.
DESCULPE
Ele era muito esmoler,talvez por em rapaz ter beneficiado da generosidade de familiares,que,de vez em quando,o contemplavam com umas moeditas,que,todas juntas,davam para uma larga temporada.
Acontecia,porém,que,às vezes,exagerava,não pela quantidade,pois não era assim tão desprendido,mas pelo destinatário. É que não sabia lá distingui-los muito bem,sabe-se lá porquê,se calhar por achar que,mesmo não estando à espera, lhes saberia bem.
Uma vez,pelo menos,até passou um mau bocado,pois antes de dar,quis saber se era habitual. Olhe lá,é costume contemplar aqui esta gente? Parecia não ter entendido. Nem pelo Natal? Não,tem graça,nunca tinha pensado nisso.
O outro era já velho, e como que nadava em dinheiro. E ficara a pensar,coitado. Era capaz de não ter gostado,e, sabe-se lá, ficar doente. Olhe,esqueça isso,era outra coisa que eu queria saber. Desculpe.
Acontecia,porém,que,às vezes,exagerava,não pela quantidade,pois não era assim tão desprendido,mas pelo destinatário. É que não sabia lá distingui-los muito bem,sabe-se lá porquê,se calhar por achar que,mesmo não estando à espera, lhes saberia bem.
Uma vez,pelo menos,até passou um mau bocado,pois antes de dar,quis saber se era habitual. Olhe lá,é costume contemplar aqui esta gente? Parecia não ter entendido. Nem pelo Natal? Não,tem graça,nunca tinha pensado nisso.
O outro era já velho, e como que nadava em dinheiro. E ficara a pensar,coitado. Era capaz de não ter gostado,e, sabe-se lá, ficar doente. Olhe,esqueça isso,era outra coisa que eu queria saber. Desculpe.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
DESABAFOS INCONTIDOS
Coitado do velhote. Mal se punha de pé,e muito mal via. Pois apsar de tanto contratempo,ali estava ele,muito colado à máquina com dinheiro,em tentativas infrutíferas. Trazia companhia,uma familiar,mas não confiaria nela,não confiaria em ninguém.
Coitada da senhora. Muito incomodada,fazia os seus desabafos incontidos. Ele não quer ajuda,ele não quer ajuda. Ora a minha vida. E o velhote não largava a caixa,muito sobre ela,como a escondê-la,mas ela não se comovia. Talvez zangada com tanta insistência,acabou por engulir a caderneta. Lá tiveram que ir por socorros. Coitado do velhote,coitada da senhora.
Coitada da senhora. Muito incomodada,fazia os seus desabafos incontidos. Ele não quer ajuda,ele não quer ajuda. Ora a minha vida. E o velhote não largava a caixa,muito sobre ela,como a escondê-la,mas ela não se comovia. Talvez zangada com tanta insistência,acabou por engulir a caderneta. Lá tiveram que ir por socorros. Coitado do velhote,coitada da senhora.
CAUDAL DE RECORDAÇÕES
O que por lá se escondia,improdutivo. Tanta coisa armazenada,à espera do dia da sua revelação. E fora o que ele acabara de testemunhar,ainda que sem querer,só porque ia a passar. Uma surpresa,grande e agradável surpresa.
A pensar-se que de lá não vinha nada de jeito,e afinal,ali estava brotando um caudal de recordações,jorrando naturalmente,incontido. Uma grande,uma agradável surpresa.
A pensar-se que de lá não vinha nada de jeito,e afinal,ali estava brotando um caudal de recordações,jorrando naturalmente,incontido. Uma grande,uma agradável surpresa.
UMA AJUDAZINHA
Qual seria o negócio que naquela altura os ocupava? Se calhar,nem eles saberiam bem do que se tratava,coitados. Fora o que lhes viera parar às mãos,assim como um presente que lhes tivesse caído do céu,ainda que o céu não fosse para ali chamado,pois que de negócios daqueles o céu não cuidava. Mas o que se havia de fazer,se aqueles eram uns tempos para esquecer,uns tempos de muito maus negócios,e eles só negócios é que sabiam fazer? E assim,ora bolas para os negócios,bons,e maus,que o diabo está sempre lá à espreita,para dar uma ajudazinha.
domingo, 7 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Brasil aprueba la ocupación de parte de la Amazonia
El Partido de los Trabajadores pide al presidente Lula que vete la ley
JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 06/06/2009
Vota
Resultado 33 votos
El Estado brasileño ha renunciado a la propiedad de una extensión de tierras en la Amazonia mayor que Francia y el doble de Italia. Exactamente, 670.000 kilómetros cuadrados. Estas tierras, invadidas ilegalmente a lo largo del tiempo por pequeños y grandes agricultores y ganaderos, pasarán ahora a ser propiedad de dichos invasores.
El dilema de Lula
Lula da Silva
A FONDO
Nacimiento:
27-10-1945
Lugar:
(Garanhuns)
Greenpeace
A FONDO
Sede:
Amsterdam (Holanda)
Ver cobertura completa
Brasil
A FONDO
Capital:
Brasilia.
Gobierno:
República Federal.
Población:
191,908,598 (2008)
Ver cobertura completa
-->
La noticia en otros webs
webs en español
en otros idiomas
La polémica ley, aprobada por el Senado y por la Cámara de Diputados, sólo espera la firma del presidente de la República, Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar en vigor.
"Es la privatización de la Amazonia", dicen los ecologistas, que han considerado un día de luto la aprobación de la ley. "Vuelve la seguridad jurídica", responde la senadora Katia Abreu, del partido Demócratas (DEM), autora del texto de la ley y presidenta de la Confederación Nacional de Agricultores (CNA).
La ley recoge que recibirán el título de propiedad personas y empresas que ocuparon estas tierras antes del 1 de diciembre de 2004. Las propiedades menores de 76 hectáreas serán entregadas gratuitamente; las mayores de 1.500 hectáreas saldrán a subasta. Los beneficiarios podrán pagarlas en 20 años. Y después de tres años, los nuevos propietarios podrán revender las tierras.
En el pleno del Parlamento tuvo lugar una dura batalla entre la senadora Abreu, defensora de la ley, y la senadora y ex ministra de Medio Ambiente Marina Silva, del Partido de los Trabajadores (PT), que salió del Gobierno de Lula por no compartir su política ambiental.
Silva se opuso frontalmente a la ley. Perdida la batalla, intentó que se aprobaran dos enmiendas: que los nuevos propietarios no pudieran revender las tierras antes de 10 años y que no pudieran ser adquiridas por terceros, para evitar abusos y especulaciones. Ambas enmiendas fueron rechazadas. La ex ministra ha pedido a Lula que las introduzca en el texto antes de su firma definitiva. "Ahora, todo lo que se luchó en la Amazonia durante 30 años se va río abajo, y los jueces que sufrieron amenazas de muerte para luchar contra la ocupación legal de la Amazonia escucharán las carcajadas de sus adversarios", ha comentado.
Al contrario, el actual ministro de Medio Ambiente, Carlos Minc, sucesor de Silva, ha defendido la ley, que según él pone fin al desmadre jurídico actual e impone normas ambientales muy severas a los nuevos propietarios so pena de perder la propiedad, como la imposibilidad de seguir deforestando la selva.
También el ministro de Asuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, catedrático de Harvard y ex profesor del presidente estadounidense, Barack Obama, defiende la ley: "Va a ayudar a impedir la destrucción de la Amazonia y beneficiará a los pequeños agricultores", afirma.
Se trata de 400.000 pequeños propietarios que se habían apoderado desde hace años de tierras que eran del Estado y las cultivaban ilegalmente.
La defensa sobre todo de estos pequeños agricultores es lo que ha llevado al presidente Lula a entregarles esas tierras legalizando su situación.
No lo piensan así los ecologistas. Paulo Adário, de Greenpeace, considera, como la ex ministra Marina Silva, que la ley "tira a la basura la lucha por la defensa de la Amazonia de los últimos 30 años". Para él, "la nueva victoria de los agricultores besa la mano a los invasores de la Amazonia contra los que tanto lucharan Chico Mendes y la asesinada Madre Dorothy [considerados mártires de la lucha por la preservación de la Amazonia]", afirmó ayer.
El dilema de Lula
Mientras a la nueva polémica ley sobre la posesión de una gran parte de la Amazonia sólo le falta la firma del presidente brasileño para entrar en vigor, ayer Luiz Inácio Lula da Silva colocó su rúbrica en un manifiesto contra la destrucción de la selva amazónica. El mandatario, junto con el ministro de Medio Ambiente, Carlos Minc, se reunió con los actores Christiane Torloni y Víctor Fasano, promotores del manifiesto Amazonia para Siempre, que ya ha conseguido más de un millón de firmas que solicitan la preservación de esa zona, con la mayor reserva de agua dulce del mundo.
El titular brasileño de Medio Ambiente ha señalado a la prensa que Fasano y Torloni entregaron al presidente las hojas con las rúbricas recopiladas y le solicitaron la creación de un Programa de Aceleración del Crecimiento ambiental. Minc sostuvo que no le solicitó a Lula que vetara la medida legal, pero si indicó que debatirá el asunto con otros ministros, entre ellos Guilherme Cassel, de Desarrollo Agrario. El titular también negó que vaya a dejar el cargo por sus divergencias con sectores del Gobierno por el tema ambiental.
Al respecto, Torloni consideró que sería complicado perder un segundo ministro de Medio Ambiente en un mismo Gobierno, al recordar la salida de Marina Silva, y aprovechó la ocasión para reivindicar la iniciativa Deforestación Cero hasta 2015.
Ayer, Día Mundial del Medio Ambiente, el presidente brasileño viajó a Abrolhos y Caravelas, en el Estado de Bahía, donde Lula anunció la creación de cuatro nuevas reservas forestales.
El Partido de los Trabajadores pide al presidente Lula que vete la ley
JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 06/06/2009
Vota
Resultado 33 votos
El Estado brasileño ha renunciado a la propiedad de una extensión de tierras en la Amazonia mayor que Francia y el doble de Italia. Exactamente, 670.000 kilómetros cuadrados. Estas tierras, invadidas ilegalmente a lo largo del tiempo por pequeños y grandes agricultores y ganaderos, pasarán ahora a ser propiedad de dichos invasores.
El dilema de Lula
Lula da Silva
A FONDO
Nacimiento:
27-10-1945
Lugar:
(Garanhuns)
Greenpeace
A FONDO
Sede:
Amsterdam (Holanda)
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Brasil
A FONDO
Capital:
Brasilia.
Gobierno:
República Federal.
Población:
191,908,598 (2008)
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La polémica ley, aprobada por el Senado y por la Cámara de Diputados, sólo espera la firma del presidente de la República, Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar en vigor.
"Es la privatización de la Amazonia", dicen los ecologistas, que han considerado un día de luto la aprobación de la ley. "Vuelve la seguridad jurídica", responde la senadora Katia Abreu, del partido Demócratas (DEM), autora del texto de la ley y presidenta de la Confederación Nacional de Agricultores (CNA).
La ley recoge que recibirán el título de propiedad personas y empresas que ocuparon estas tierras antes del 1 de diciembre de 2004. Las propiedades menores de 76 hectáreas serán entregadas gratuitamente; las mayores de 1.500 hectáreas saldrán a subasta. Los beneficiarios podrán pagarlas en 20 años. Y después de tres años, los nuevos propietarios podrán revender las tierras.
En el pleno del Parlamento tuvo lugar una dura batalla entre la senadora Abreu, defensora de la ley, y la senadora y ex ministra de Medio Ambiente Marina Silva, del Partido de los Trabajadores (PT), que salió del Gobierno de Lula por no compartir su política ambiental.
Silva se opuso frontalmente a la ley. Perdida la batalla, intentó que se aprobaran dos enmiendas: que los nuevos propietarios no pudieran revender las tierras antes de 10 años y que no pudieran ser adquiridas por terceros, para evitar abusos y especulaciones. Ambas enmiendas fueron rechazadas. La ex ministra ha pedido a Lula que las introduzca en el texto antes de su firma definitiva. "Ahora, todo lo que se luchó en la Amazonia durante 30 años se va río abajo, y los jueces que sufrieron amenazas de muerte para luchar contra la ocupación legal de la Amazonia escucharán las carcajadas de sus adversarios", ha comentado.
Al contrario, el actual ministro de Medio Ambiente, Carlos Minc, sucesor de Silva, ha defendido la ley, que según él pone fin al desmadre jurídico actual e impone normas ambientales muy severas a los nuevos propietarios so pena de perder la propiedad, como la imposibilidad de seguir deforestando la selva.
También el ministro de Asuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, catedrático de Harvard y ex profesor del presidente estadounidense, Barack Obama, defiende la ley: "Va a ayudar a impedir la destrucción de la Amazonia y beneficiará a los pequeños agricultores", afirma.
Se trata de 400.000 pequeños propietarios que se habían apoderado desde hace años de tierras que eran del Estado y las cultivaban ilegalmente.
La defensa sobre todo de estos pequeños agricultores es lo que ha llevado al presidente Lula a entregarles esas tierras legalizando su situación.
No lo piensan así los ecologistas. Paulo Adário, de Greenpeace, considera, como la ex ministra Marina Silva, que la ley "tira a la basura la lucha por la defensa de la Amazonia de los últimos 30 años". Para él, "la nueva victoria de los agricultores besa la mano a los invasores de la Amazonia contra los que tanto lucharan Chico Mendes y la asesinada Madre Dorothy [considerados mártires de la lucha por la preservación de la Amazonia]", afirmó ayer.
El dilema de Lula
Mientras a la nueva polémica ley sobre la posesión de una gran parte de la Amazonia sólo le falta la firma del presidente brasileño para entrar en vigor, ayer Luiz Inácio Lula da Silva colocó su rúbrica en un manifiesto contra la destrucción de la selva amazónica. El mandatario, junto con el ministro de Medio Ambiente, Carlos Minc, se reunió con los actores Christiane Torloni y Víctor Fasano, promotores del manifiesto Amazonia para Siempre, que ya ha conseguido más de un millón de firmas que solicitan la preservación de esa zona, con la mayor reserva de agua dulce del mundo.
El titular brasileño de Medio Ambiente ha señalado a la prensa que Fasano y Torloni entregaron al presidente las hojas con las rúbricas recopiladas y le solicitaron la creación de un Programa de Aceleración del Crecimiento ambiental. Minc sostuvo que no le solicitó a Lula que vetara la medida legal, pero si indicó que debatirá el asunto con otros ministros, entre ellos Guilherme Cassel, de Desarrollo Agrario. El titular también negó que vaya a dejar el cargo por sus divergencias con sectores del Gobierno por el tema ambiental.
Al respecto, Torloni consideró que sería complicado perder un segundo ministro de Medio Ambiente en un mismo Gobierno, al recordar la salida de Marina Silva, y aprovechó la ocasión para reivindicar la iniciativa Deforestación Cero hasta 2015.
Ayer, Día Mundial del Medio Ambiente, el presidente brasileño viajó a Abrolhos y Caravelas, en el Estado de Bahía, donde Lula anunció la creación de cuatro nuevas reservas forestales.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XX
Manganésio
Encontra-se principalmente nas folhas e tecidos meristemáticos. Na opinião de alguns fisiologistas,está muito ligado ao ferro e a sua acção catalítica reflecte-se na formação da clorofila,
na actividade oxi-redutora das enzimas,na síntese das proteínas e dos hidratos de carbono,na
elaboração da vitamina C,na eficiência do oxigénio ao nível das raízes.
A sua deficiência faz-se sentir especialmente nas folhas,através de zonas cloróticas entre as nervuras,que tomam formas várias conforme a morfologia do parênquima folhear. Além deste sintoma geral,outros podem suceder-se,como sejam a redução ou paralização completa do crescimento, desenvolvimento de necroses,etc. A falta de manganésio manifesta-se primeiro nas folhas basais,o que a distingue do elemento anterior. Algumas das várias alterações fisiológicas resultantes do manganésio são bem conhecidas por nomes determinados - "Grey Speck" da aveia;"Marsh Spot" das ervilhas;"Pahala Blight" da cana do açúcar: "Speckled Yellow"
da beterraba sacarina.
Experiências feitas em Long Ashton com o fim de verificar os sintomas provocados pelo excesso de manganésio revelaram uma grande variação nos sinais apresentados,permitindo,no entanto,
que se pudessem fazer grupos com eles .Assim, os sintomas mais característicos nos cereais e na
batata são manchas nas folhas;na batata e no tomate,lesões nas hastes e nos pecíolos;na maior parte das couves e na beterraba sacarina,pontos cloróticos nas folhas. Dum modo geral,as margens das folhas enrolam-se e adquirem manchas necróticas.
Encontra-se principalmente nas folhas e tecidos meristemáticos. Na opinião de alguns fisiologistas,está muito ligado ao ferro e a sua acção catalítica reflecte-se na formação da clorofila,
na actividade oxi-redutora das enzimas,na síntese das proteínas e dos hidratos de carbono,na
elaboração da vitamina C,na eficiência do oxigénio ao nível das raízes.
A sua deficiência faz-se sentir especialmente nas folhas,através de zonas cloróticas entre as nervuras,que tomam formas várias conforme a morfologia do parênquima folhear. Além deste sintoma geral,outros podem suceder-se,como sejam a redução ou paralização completa do crescimento, desenvolvimento de necroses,etc. A falta de manganésio manifesta-se primeiro nas folhas basais,o que a distingue do elemento anterior. Algumas das várias alterações fisiológicas resultantes do manganésio são bem conhecidas por nomes determinados - "Grey Speck" da aveia;"Marsh Spot" das ervilhas;"Pahala Blight" da cana do açúcar: "Speckled Yellow"
da beterraba sacarina.
Experiências feitas em Long Ashton com o fim de verificar os sintomas provocados pelo excesso de manganésio revelaram uma grande variação nos sinais apresentados,permitindo,no entanto,
que se pudessem fazer grupos com eles .Assim, os sintomas mais característicos nos cereais e na
batata são manchas nas folhas;na batata e no tomate,lesões nas hastes e nos pecíolos;na maior parte das couves e na beterraba sacarina,pontos cloróticos nas folhas. Dum modo geral,as margens das folhas enrolam-se e adquirem manchas necróticas.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
SOIL CARBON STORAGE
Element interactions limit soil carbon storage
Kees-Jan van Groenigen*,†,‡,
Johan Six*,
Bruce A. Hungate§,
Marie-Anne de Graaff*,†,
Nico van Breemen†, and
Chris van Kessel*
+Author Affiliations
*Department of Plant Sciences, One Shields Avenue, University of California, Davis, CA 95616;
†Laboratory for Soil Science and Geology, Wageningen University, P.O. Box 37, 6700 AA, Wageningen, The Netherlands; and
§Department of Biological Sciences and Merriam–Powell Center for Environmental Research, Northern Arizona University, P.O. Box 5640, Flagstaff, AZ 86011
Edited by Christopher B. Field, Carnegie Institution of Washington, Stanford, CA, and approved March 7, 2006 (received for review October 15, 2005)
Abstract
Rising levels of atmospheric CO2 are thought to increase C sinks in terrestrial ecosystems. The potential of these sinks to mitigate CO2 emissions, however, may be constrained by nutrients. By using metaanalysis, we found that elevated CO2 only causes accumulation of soil C when N is added at rates well above typical atmospheric N inputs. Similarly, elevated CO2 only enhances N2 fixation, the major natural process providing soil N input, when other nutrients (e.g., phosphorus, molybdenum, and potassium) are added. Hence, soil C sequestration under elevated CO2 is constrained both directly by N availability and indirectly by nutrients needed to support N2 fixation.
Kees-Jan van Groenigen*,†,‡,
Johan Six*,
Bruce A. Hungate§,
Marie-Anne de Graaff*,†,
Nico van Breemen†, and
Chris van Kessel*
+Author Affiliations
*Department of Plant Sciences, One Shields Avenue, University of California, Davis, CA 95616;
†Laboratory for Soil Science and Geology, Wageningen University, P.O. Box 37, 6700 AA, Wageningen, The Netherlands; and
§Department of Biological Sciences and Merriam–Powell Center for Environmental Research, Northern Arizona University, P.O. Box 5640, Flagstaff, AZ 86011
Edited by Christopher B. Field, Carnegie Institution of Washington, Stanford, CA, and approved March 7, 2006 (received for review October 15, 2005)
Abstract
Rising levels of atmospheric CO2 are thought to increase C sinks in terrestrial ecosystems. The potential of these sinks to mitigate CO2 emissions, however, may be constrained by nutrients. By using metaanalysis, we found that elevated CO2 only causes accumulation of soil C when N is added at rates well above typical atmospheric N inputs. Similarly, elevated CO2 only enhances N2 fixation, the major natural process providing soil N input, when other nutrients (e.g., phosphorus, molybdenum, and potassium) are added. Hence, soil C sequestration under elevated CO2 is constrained both directly by N availability and indirectly by nutrients needed to support N2 fixation.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O MOÇO DA LOJA
O moço estava encostado num carro à beira do passeio. Na sua frente,tinha uma loja,uma loja vazia. À porta da loja,talvez a dona,ou a gerente,esperava que alguém entrasse.O moço entregava um papelinho verde a quem passava,papelinho anunciando os muitos serviços da loja. Entregava e agradecia. A sua cara era triste,muito triste.
MORREU O CAVAQUISMO
03 Junho 2009
Morreu o cavaquismo
"Entre mais-valias na carteira de acções do professor Cavaco Silva e o solilóquio de Oliveira e Costa no Parlamento, morreu o cavaquismo. As horas de aflitivo testemunho enterraram o que restava do mito. Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram delfins de Cavaco Silva. Activos, incansáveis, dinâmicos, competentes, foram para Cavaco indefectíveis, prestáveis, diligentes e serventuários. Nas posições que tinham na SLN e no BPN estavam a par da carteira de acções de Cavaco Silva e família. Os dois foram os arquitectos dos colossais apoios financeiros que nas suas diversas incarnações o cavaquismo conseguiu mobilizar logo que o vislumbre de uma hierarquia de poder em redor do antigo professor de Economia se desenhava. Intermediaram com empresários e financeiros. Hipotecaram, hipotecaram-se e (sabemos agora) hipotecaram-nos, quando a concretização dos sonhos de poder do professor exigia mais um esforço financeiro, mais uma sede de campanha, mais uma frota de veículos para as comitivas, mais uns cartazes, um andar inteiro num hotel caro ou uma viagem num avião fretado. Dias Loureiro e Oliveira e Costa estiveram lá e entregaram o que lhes foi requerido e o que não foi."Fonte Mário Crespo - Jornal de Notícias
Morreu o cavaquismo
"Entre mais-valias na carteira de acções do professor Cavaco Silva e o solilóquio de Oliveira e Costa no Parlamento, morreu o cavaquismo. As horas de aflitivo testemunho enterraram o que restava do mito. Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram delfins de Cavaco Silva. Activos, incansáveis, dinâmicos, competentes, foram para Cavaco indefectíveis, prestáveis, diligentes e serventuários. Nas posições que tinham na SLN e no BPN estavam a par da carteira de acções de Cavaco Silva e família. Os dois foram os arquitectos dos colossais apoios financeiros que nas suas diversas incarnações o cavaquismo conseguiu mobilizar logo que o vislumbre de uma hierarquia de poder em redor do antigo professor de Economia se desenhava. Intermediaram com empresários e financeiros. Hipotecaram, hipotecaram-se e (sabemos agora) hipotecaram-nos, quando a concretização dos sonhos de poder do professor exigia mais um esforço financeiro, mais uma sede de campanha, mais uma frota de veículos para as comitivas, mais uns cartazes, um andar inteiro num hotel caro ou uma viagem num avião fretado. Dias Loureiro e Oliveira e Costa estiveram lá e entregaram o que lhes foi requerido e o que não foi."Fonte Mário Crespo - Jornal de Notícias
terça-feira, 2 de junho de 2009
UM CASO DE CARÊNCIA DE MANGANÉSIO,1952 - XIX
Ferro
Duma maneira geral,os elementos mínimos actuam como agentes catalíticos e por isso mesmo os costumam designar,também,por biocatalíticos,contrapondo-se aos elementos estruturais.
Em última análise,todas as combinações dos elementos mínimos são complexos de Werner,isto é,substâncias formadas por um átomo central ou ião positivo,rodeado por iões negativos ou grupos de átomos.
O ferro actua na planta principalmente como um factor catalítico. A formação da clorofila,por exemplo,exige a presença de ferro,embora não faça parte da constituição molecular desta substância. Parece desempenhar na planta o mesmo papel que a hemoglobina no sangue,
funcionando como um transportador de oxigénio. É dos elemetos de menos mobilidade dentro da planta.
A falta de ferro nota-se mais frequentemente nas árvores de fruto,sendo as folhas da extremidade dos ramos as primeiras a acusar a carência. A principal característica
é a clorose do parênquima folhear,que pode ir até um tom quase branco. O mosqueado da folha e as margens de aspecto queimado são sintomas tmbém frequentes.
Duma maneira geral,os elementos mínimos actuam como agentes catalíticos e por isso mesmo os costumam designar,também,por biocatalíticos,contrapondo-se aos elementos estruturais.
Em última análise,todas as combinações dos elementos mínimos são complexos de Werner,isto é,substâncias formadas por um átomo central ou ião positivo,rodeado por iões negativos ou grupos de átomos.
O ferro actua na planta principalmente como um factor catalítico. A formação da clorofila,por exemplo,exige a presença de ferro,embora não faça parte da constituição molecular desta substância. Parece desempenhar na planta o mesmo papel que a hemoglobina no sangue,
funcionando como um transportador de oxigénio. É dos elemetos de menos mobilidade dentro da planta.
A falta de ferro nota-se mais frequentemente nas árvores de fruto,sendo as folhas da extremidade dos ramos as primeiras a acusar a carência. A principal característica
é a clorose do parênquima folhear,que pode ir até um tom quase branco. O mosqueado da folha e as margens de aspecto queimado são sintomas tmbém frequentes.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
RIO TEJO
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